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O Anãozinho de Jardim

Livros e Desvarios

O Anãozinho de Jardim

Livros e Desvarios

Literatura Steampunk

HRM, 23.01.15
"Steampunk é um subgênero da ficção científica, ou ficçãoespeculativa, que ganhou fama no final dos anos 1980 e início dos anos 1990.Trata-se de obras ambientadas no passado, no qual os paradigmas tecnológicosmodernos ocorreram mais cedo do que na História real (ou em um universo comcaracterísticas similares), mas foram obtidos por meio da ciência já disponívelnaquela época - como, por exemplo, computadores de madeira e aviões movidos avapor. É um estilo normalmente associado ao futurista cyberpunk e, assim comoeste, tem uma base de fãs semelhante, mas distinta.
O gênero steampunk pode ser explicado de maneira muitosimples, comparando-o a literatura que lhe deu origem. Baseado num universo deficção cientifica criado por autores consagrados como Júlio Verne no fim doséculo XIX, ele mostra uma realidade espaço-temporal na qual a tecnologiamecânica a vapor teria evoluído até níveis impossíveis (ou pelo menos improváveis),com automóveis, aviões e até mesmo robôs movidos a vapor já naquela época.
 
 
 
Este tipo de enfoque não é novidade, tanto na mídia quantonos RPGs. O gênero Steam (vapor em inglês) há muito vem se popularizando e semostra aos nossos olhos em filmes e desenhos animados como, a série O MundoPerdido, o seriado e o filme James West, o filme De Volta Para o Futuro III, osanime Steamboy e Full Metal Alchemist e as séries tokusatsu Metalder e Jiraiya.Os filmes A Liga Extraordinária e Van Helsing são outros exemplos de filmes quetrabalham exatamente este período da literatura. Viagens sobre trilhos detrens, verdadeiros hotéis flutuantes vagando em zeppelins e máquinasextravagantes de funcionamento complicado que fazem pouco mais do que umdespertador pululam em cada canto do mundo."
 
Fonte: Wikipédia
 
 

Sobre o Aion e World of Warcraft

HRM, 22.01.15
Esta é a Thabitha, uma das minhas personagens do World of Warcraft, uma blood elf monk (e sim, tenho a mania de tirar selfies das minhas personagens, podia ser pior). Não sendo uma das jogadoras Thabitha.jpgmais antigas do World of Warcraft, jogo (ou jogava, actualmente estou numa espécie de férias forçadas) há mais de 5 anos. No entanto, como a crise também chegou a este departamento, aqui há cerca de um mês vi-me forçada a encontrar outra opção mais em conta. Foi assim que encontrei o Aion. Não tinha liquidez para continuar a jogar World of Warcraft e pus-me à procura de uma solução que me saísse mais baratinha (à borla, portanto), dentro mesmo mesmo género de jogo.
 
Basicamente, por sorte ou azar (conforme a perspectiva) escolhi o 1º jogo que me apareceu à frente. Tinha o meu curse client aberto, vi o anúncio do Aion, vi o trailer e pensei cá para os meus botões "Ah e tal, este parece-me bem". Parecendo que não, isto foi uma inovação. Até aqui só joguei WoW - praticamente - e antes disso joguei, ainda durante algum tempo, Guild Wars mas ambos foram jogos recomendados. O Aion foi algo que escolhi experimentar sozinha para ver se gostava e a verdade é que gostei.
 

 
 Criei então uma conta no website do jogo, fiz o download do mesmo e de seguida, toca de explorar a coisa (nota: aqui há que ter em atenção que utilizo uma ligação via wi-fi o que por vezes faz com que qualquer jogo online se possa engasgar um bocado quando há oscilações no sinal).
 
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Ora bem, começando pelo launcher do jogo,  funciona de uma forma muito semelhante ao do WoW. Não tem o mesmo grafismo, nem é preciso ir lá clicar no "play" para acedermos à página de login. Todavia, ao contrário do que acontece com o World of Warcraft, até chegarmos à página de login demora um bocadinho. Confesso que, de vez em quando a espera me irrita um bocadinho mas, depois começo a pensar que o jogo é gratuito e por isso também não posso reclamar muito. Bom, mas adiante entramos no jogo e deparamo-nos logo com uma escolha:
  • ou escolhemos a facção dos Asmodians;
  • ou escolhemos a facção dos Elyos.
  Aqui, também ao contrário do que acontece com o World of Warcraft, a nossa conta só pode ficar associada a uma facção. Por isso, se escolhermos os Elyos depois não podemos criar outra personagem nos Asmodians e vice-versa. 1 conta, 1 facção. Pessoalmente, escolhi jogar pelos Asmodians no servidor Israphel (deixei o sistema escolher por mim). Ultrapassada a escolha da facção chegamos à criação de personagens e o que dizer, então, acerca da criação de personagens? Bom... uma pessoa que esteja muito habituada ao WoW (que era o meu caso), fica momentaneamente perdida porque as opções e as combinações são inúmeras, começando logo pelas classes que - como é lógico - são e têm características diferentes das do WoW. No entanto, as opções de personalização dos personagens são - na minha opinião - bastante melhores do que as do Warcraft. Outra coisa que o World of Warcraft também não tem é um pin number. Ou seja, depois de criar a 1ª personagem, quando entramos pela 1ª vez no jogo, o sistema vai pedir-nos para registarmos um pin. Este pin vai ser sempre pedido cada vez que entramos com um personagem no jogo. No inicio pareceu-me estranho mas, contudo parece-me uma boa ideia não vá a conta ser pirateada.  
 
Entramos então, com o nosso bonequinho, no jogo.
 
Há, sensivelmente, 4 semanas atrás quando comecei a jogar Aion ia tendo um treco. Tudo é muito semelhante
 
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ao World of Warcraft mas, nada está nos mesmos sitios e depois pomo-nos para ali a carregar nas teclas (porque visualmente as semlhanças são muitas) e a coisa - às vezes - corre mal (ainda ontem, por exemplo, enganei-me na tecla, fechei as asas e esborrachei-me no chão). Mas as semelhanças não se ficam somente pelo interface. Há muitas outras coisas semelhantes ao WoW.
 
 
Os quest givers, por exemplo, também têm um sinal por cima da cabeça. A diferença é que, no Aion, é uma espécie de uma seta. Se for uma quest normal, a seta é de cor azul. Se for uma quest de campanha, a quest é de cor amarela. No inicio, como não percebia um boi disto, apanhava tudo só pelo sim pelo não. Agora já sou mais comedida (porque andei a ler umas coisas), dou prioridade às quests de campanha porque dão títulos e presentes. Neste jogo o level cap dos personagens, tanto quanto eu já pude ver, é 65 e não, ainda não cheguei lá o meu Gunslinger ainda é só nivel 23 (a atirar para o 24), porque eu tenho a mania de criar uma personagem de cada classe para ver o que é que gosto mais e vou jogando com todas ao mesmo tempo (salvo seja).
 
Neste jogo também temos guildas mas chamamos-lhes Legiões e não temos de andar à cata de assinaturas como acontece no Warcraft. Também há moeda mas não lhe chamamos Gold, chamamos-lhe Kinah. Também há Auction Houses mas não lhes chamamos Auction Houses, chamamos-lhes Brokers. Também há PVP mas não lhe chamamos Warsong Gulch ou Eye of the Storm, chamamos-lhe the Abyss. O Abyss está disponível para personagens a partir do nível 25 (acho eu, ainda não cheguei lá e maneira que não fui lá meter o nariz) e aqui as Legiões desempenham um papel fundamental, no entanto sobre isto escreverei mais tarde porque ainda não cheguei lá.
 
Tal como no World of Warcraft, no Aion também existe a funcionalidade do Chat. O único problema é que até ao nível 10 - que é quando o nosso bonequinho ascende a Daeva - a única forma de conversar é por gestos, ou sinais de fumo, porque bonequinhos do nível mais baixo não podem conversar entre eles. Contudo podemos juntar-nos em grupo e aqui creio que é como no WoW, metade dos XP's para cada um, no entanto nos níveis mais baixos não há grande utilidade nisso. Bonequinhos de nível mais baixo também não podem juntar-se a Legiões (ou então fiz borrada em alguma coisa porque já experimentei e não deu), mas isto até faz algum sentido porque antes da ascensão a Daeva a personagem é um comum mortal.
 
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  Até agora, pelo que pude ver, neste jogo não há montadas a não ser que as compremos fora do jogo. Para compensar este facto, meia-volta recebemos uns scrolls que nos fazem correr mais depressa. Felizmente, apesar dos mapas até serem grandes não é preciso andar a correr grandes distâncias para fazer as quests e a partir do nível 10, como ascendemos, ganhamos um par de asas.
 
Nunca tive um bonequinho com asas e como tal acho imensa graça ao detalhe das asas. No entanto, há um pequeno problema com esta história das asas que é o tempo de vôo. Ou seja, dão-nos asas mas só podemos voar durante um minuto, se nesse minuto tivermos o azar de não arranjar um lugar para poisar bom... esborrachamo-nos no chão e morremos, felizmente não temos que gastar dinheiro no arranjo da armadura como no World of Warcraft.
 
Outra coisa gira que este jogo tem (e que o WoW não tem) é que, quando se chega ao nível 21 até parece que estamos num país nórdico. Dão-nos uma casinha (no jogo). Um T0 é verdade e se queremos mobília temos de a comprar (à mobilia), mas ainda assim pelo menos os bonequinhos não são sem-abrigos.  
 
É claro que há muito mais coisas para dizer acerca deste jogo mas, agora acabou-se-me o tempo e por isso continuarei amanhã, no entanto as minhas primeiras impressões sobre o Aion são muito positivas e até agora parece-me uma excelente opção para quem já não quer ou não pode jogar World of Warcraft.   

A Estrela do Diabo (Jo Nesbo) - Opinião

HRM, 02.01.15
E cá vai mais um livro do género policial (nórdico), escrito por um autor Norueguês e que, muito basicamente, escolhi lê-lo só por causa do título.
 
É uma trama interessante, bem redigida mas, não tem nada a ver com anjos, diabos ou qualquer outro tipo de criaturas sobrenaturais. Tem uma crítica bestial, segue o modelito do costume do "policia-afetado-pela-tragédia-pessoal-e-refugiado-na-bebida" que, enquanto tenta resolver o seu drama, tem também de ir atrás de um assassino psicótico que tem o péssimo hábito de deixar diamantes vermelhos em formato de estrela nas suas vítimas e também lhes corta um dedo.
 
Conclusão, não tem rigorosamente nada de fantástico e é uma óptima escolha para os fãs deste género de literatura. Para os outros, é uma grande seca independentemente do estilo.
 
Não pensem que só gosto de literatura fantástica, não é de todo verdade os meus gostos até são bastante ecléticos mas, de facto, a literatura policial para mim é quase como se fosse uma espécie de um instrumento de tortura que só é ultrapassado pelos livros da Margarida Rebelo Pinto (uma excelente senhora, tenho a certeza mas cada vez que me lembro dos seus 2 primeiros livros tenho vontade de cortar os pulsos).  
 
 

Das Manhãs

HRM, 02.01.15
(...)
O que trazes ao mundo em cada aurora?
 O sentimento só, só a consciencia,
 D'uma eterna, incuravel impotencia,
 Do insaciavel desejo, que o devora!
 
 De que são feitos os mais belos dias?
 De combates, de queixas, de terrores!
 De que são feitos? de ilusões, de dores,
 De miserias, de maguas, de agonias!
 
(...)
Antero de Quental, in 'Sonetos'  

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