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O Anãozinho de Jardim

Livros e Desvarios

O Anãozinho de Jardim

Livros e Desvarios

A cidade dos Anjos Caídos - Vol. 4 - Cassandra Clare

HRM, 08.02.16
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Ora bem, o que dizer então da Cidade dos Anjos Caídos?

Tal como os outros é um livro muito bem escrito, com um enredo muito giro mas, demorou um pouco a cativar-me a atenção. No início no pasa nada e é até um pouco aborrecido. É claro que é um inicio que reflete uma espécie de regresso à normalidade depois de ter acabado a guerra, confesso que é um tanto ou quanto estranho as personagens não irem à escola (considerando a faixa etária) mas, tenho a certeza que é por um bom motivo (talvez estejam de férias ou assim).

Do que é que eu gostei? Do desenvolvimento da personagem do Simon.

Do que é que eu não gostei? Do facto de estar muita coisa a acontecer face ao número de páginas disponíveis. Demasiados sub-enredos ao mesmo tempo implica não dar muita atenção ou muita profundidade a nenhum e isto retira alguma riqueza à história.

Seja como for, está um livro muito engraçado.

Sinopse: A guerra acabou e Caçadores de Sombras e integrantes do submundo parecem estar em paz. Clary está de volta a Nova York, treinando para usar seus poderes. Tudo parece bem, mas alguém está assassinando Caçadores e reacendendo as tensões entre os dois grupos, o que pode gerar uma segunda guerra sangrenta. Quando Jace começa a se afastar sem nenhuma explicação, Clary começa a desvendar um mistério que se tornará seu pior pesadelo.

Fonte: Le Livros 

A cidade dos Anjos Caídos - Vol. 4 - Cassandra Clare

HRM, 08.02.16
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Ora bem, o que dizer então da Cidade dos Anjos Caídos?

Tal como os outros é um livro muito bem escrito, com um enredo muito giro mas, demorou um pouco a cativar-me a atenção. No início no pasa nada e é até um pouco aborrecido. É claro que é um inicio que reflete uma espécie de regresso à normalidade depois de ter acabado a guerra, confesso que é um tanto ou quanto estranho as personagens não irem à escola (considerando a faixa etária) mas, tenho a certeza que é por um bom motivo (talvez estejam de férias ou assim).

Do que é que eu gostei? Do desenvolvimento da personagem do Simon.

Do que é que eu não gostei? Do facto de estar muita coisa a acontecer face ao número de páginas disponíveis. Demasiados sub-enredos ao mesmo tempo implica não dar muita atenção ou muita profundidade a nenhum e isto retira alguma riqueza à história.

Seja como for, está um livro muito engraçado.

Sinopse: A guerra acabou e Caçadores de Sombras e integrantes do submundo parecem estar em paz. Clary está de volta a Nova York, treinando para usar seus poderes. Tudo parece bem, mas alguém está assassinando Caçadores e reacendendo as tensões entre os dois grupos, o que pode gerar uma segunda guerra sangrenta. Quando Jace começa a se afastar sem nenhuma explicação, Clary começa a desvendar um mistério que se tornará seu pior pesadelo.

Fonte: Le Livros

A arte de criar personagens (1)

HRM, 06.02.16

Confesso que estava a pensar em falar de coisas mais leves durante este fim de semana, só para não ter de pensar muito. No entanto, enquanto andava a navegar pela internet, deparei-me com este formulário de criação de personagens (em inglês) e comecei a rir-me.

Creio que devo ter preenchido quase uma centena de formulários destes durante os anos em que joguei Roleplay e tenho a dizer-vos que, para mim, esta era uma das partes mais giras. Adorei e adoro criar personagens e estes formulários são apenas um resumo daquilo que um personagem é mas, digo-vos que são um excelente instrumento para não nos perdermos. Sim, porque é muito fácil perdermo-nos nos nossos próprios enredos e às tantas já não sabemos quem é quem.

É claro que fazer uma fichinha destas para cada um dos personagens dá trabalho mas, e daí, nunca ninguém disse que escrever não era um caminho tortuoso. É, de facto, um caminho dificil e quantos mais instrumentos tivermos para nos ajudar, melhor. Não é obrigatório que o façamos mas, se for preciso podemos escolher fazê-lo. Além disso tem uma vantagem adicional, porque podemos testá-lo. Isto é podemos dá-lo a um/a amigo/a nosso, coloca-lo/a perante a cena que estamos a imaginar e ver o que é que o outro faria. Muitas vezes o resultado é surpreendente.

Por agora é tudo mas, haveremos de voltar à criação de personagens até porque é um elemento importantíssimo quando contamos uma boa história.  

Saga Senhores do Submundo - O Toque mais Escuro - Livro 11

HRM, 05.02.16
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Ora bem, aqui há uns 500 anos atrás algumas pessoas perguntaram-me se eu tinha a versão em português deste livro. Na altura respondi que não porque, regra geral, leio as versões originais e pelas pesquisas que tinha feito, não tinha descoberto nada por aí.

Por acaso hoje lembrei-me de ir procurar outra vez e deparei-me com um projeto interessante do blogue Crepúsculo flor e que agora vos disponibilizo.

7X7X7 - Exercicio

HRM, 05.02.16


Quando estamos com aqueles bloqueios criativos em que não nos ocorre nada para escrever, podemos sempre recorrer a pequenos truques que ajudam a desbloquear.

Um desses exercícios - e que é super conhecido - é o 7X7X7 que consiste em ir buscar o 7 livro da nossa prateleira, abri-lo na página 7 e escolher a 7ª frase. A ideia é começar a escrever um poema com esta 7ª frase e o limite é de 7 linhas.

De momento eu não tenho aqui uma prateleira mas, tenho um livro por isso vou abri-lo na página 7 e vou ver como é que começa o meu poema:

"Havia duas gotas suspensas do revestimento branco do tecto."   
 
E agora só falta acrescentar mais 7 linhas.?

A Arte de não ler

HRM, 04.02.16


E Schopenhauer diz: " A arte de não ler é muito importante. Consiste em não ter interesse no que quer que seja que prende a atenção do público em geral. Quando um panfleto político ou eclesiástico, novela ou poema gera grande comoção, lembrem-se que aquele que escreve para tolos encontrará sempre uma grande audiência. - A precondição para ler bons livros não é ler livros maus: pois a vida é curta"

A Arte e a Escrita

HRM, 04.02.16

«Arte, proveniente do latim ars, significando técnica e/ou habilidade) pode ser entendida como a atividade humana ligada às manifestações de ordem estética ou comunicativa, realizada por meio de uma grande variedade de linguagens, tais como: arquitetura, desenho, escultura, pintura, escrita, música, dança e cinema, nas suas variadas combinações.

O processo criativo dá-se a partir da percepção com o intuito de expressar emoções e ideias, objetivando um significado único e diferente para cada obra.

Numa visão muito simplificada, arte está ligada principalmente a um ou mais dos seguintes aspectos:
  •  manifestação de alguma habilidade especial;
  •  criação de algo artificial;
  • Desencadear algum tipo de resposta no ser humano, como a sensação de prazer ou beleza;
  • apresentação de algum tipo de ordem, padrão ou harmonia;
  • transmissão de uma sensação de novidade e algo inédito;
  • expressão da realidade interior do criador;
  • comunicação de algo sob a forma de uma linguagem especial;
  • noção de valor e importância;
  • exercício da imaginação e a fantasia;
  • indução ou comunicação de uma experiência-pico;
  • coisas que possuam reconhecidamente um sentido;
  • coisas que deem uma resposta a um dado problema. »
In Wikipédia.

E isto, é o blá blá blá que encontram por aí espalhado e que de hoje em dia serve para justificar muita inutilidade e trivialidade sem qualquer tipo de sentido ou objetivo.
 
A arte é a expressão máxima da criatividade humana. É a exteriorização do mundo interior do artista, sendo que este processo é  uma relação dinâmica entre o sujeito e o seu objecto. Ora, nesta perspetiva temos de admitir que quando escrevemos, estamos - em primeiro lugar - a escrever para nós e só depois é que estamos a escrever para os outros. Com os outros apenas estamos a partilhar um pedaço do nosso mundo, através de um meio que, por acaso, pode ser um texto. Neste processo de partilha com o outro, também estamos a fazer outra coisa, que é integrar o outro no nosso universo. Esta é uma integração ocorre através das personagens e das suas vivências. Quando o outro se vê refletido nas vivências dos personagens, então sabemos que estamos a ser bem sucedidos.
 
Agora fazer isto é obra, porque juntar letras toda a gente - minimamente alfabetizada - consegue mas, isso não é o suficiente para nos transformar num escritor.   

Os 10 subgéneros do Horror

HRM, 03.02.16
Fotografia de Eva Senín Pernas
Hoje falaremos do género literário dedicado ao Horror.

Originalmente, consideramos como pertencendo ao género Horror uma história que é contada com o objetivo de, deliberadamente, assustar a audiência através de mecanismos de suspense, violência ou choque. Mais tarde, já no século XIX, o autor H.P Lovecraft vai revolucionar este género dividindo-o inicialmente em 2 subgéneros:

  • Sobrenatural - Quando são histórias que violam as leis da natureza e vão buscar alguns elementos do universo fantástico (e aqui pode haver uma sobreposição com o subgénero da fantasia negra que por vezes é difícil de distinguir).
  • Mundano - Quando são histórias que não contém nenhum elemento sobrenatural, nem fantástico.
Por sua vez, a acrescentar a estes,  dentro do género do Horror ainda podemos identificar os seguintes 8 subgéneros:

  • Histórias de fantasmas: Quando são histórias sobre a interferência do espírito dos mortos no reino dos vivos; 
  • Monstros: Quando são histórias sobre monstros ou criaturas mutantes que aterrorizam as pessoas. O melhor exemplo deste subgénero é a novela "Frankenstein" da autora Mary Shelley; 
  • Monstros gigantes: Quando são histórias sobre monstros gigantes que destroem tudo e mais alguma coisa, tipo Godzilla.
  • Ficção sobre Lobisomens: Tal como o nome indica, são histórias que contém humanos capazes de se transformar em lobisomens;
  • Ficção sobre Vampiros: Também como o nome indica, são histórias que contém cadáveres reanimados que se alimentam do sangue dos vivos e são baseados em mitos e folclore Europeu. O melhor exemplo deste tipo de literatura - quer queiram, quer não - é o Drácula de Bram Stoker;
  • Histórias sobre o oculto: São todas as histórias contadas sobre os adversários do Bem, enquanto expressão religiosa ou filosófica. Portanto, tudo o que são histórias sobre demónios, possessões, o mal, o anticristo, bruxas malvadas e afins, vem tudo para dentro deste subgénero. Estas historias pressupõem sempre a existência de uma divindade que representa o Bem e que se opõe às forças do mal;
  • Slasher: São todas as histórias sobre assassinos psicopatas que matam indiscriminadamente, de preferência com lâminas ou qualquer outro tipo de objeto cortante, sendo que as vítimas morrem sempre num banho de sangue; 
  • Horror de sobrevivência: São sempre histórias onde o protagonista é colocado numa situação de sobrevivência. Aqui entram também as histórias sobre o apocalipse zombie.
Finalmente, como é que eu distingo a Fantasia negra do Horror sobrenatural? De facto não é fácil porque a linha é mesmo muito ténue mas, se a história contém estes elementos do universo fantástico e é contada com o objetivo de ser assustadora, então considero-a como Horror sobrenatural. Quando o objetivo não é assustar, então é Fantasia negra. Por isso, na minha opinião, livros do género da Saga Crepúsculo e afins, são Fantasia negra.

A Arte do Nome - 5 regras importantes

HRM, 02.02.16
Arte de Eve Ventrue

Todos aqueles, que num momento ou noutro, já pensaram em escrever qualquer tipo de história de ficção sabem que dar nome às personagens é um desafio dos diabos (e de vez em quando pode ser um verdadeiro pesadelo). A mim já me aconteceu estar toda entretida a escrevinhar umas coisas, depois chegar à página 150 e concluir que o nome das personagens está errado. Este é o momento que deixamos cair a cabeça em cima do teclado e pensamos: "Isto não me está a acontecer". No entanto, há que admitir que escolher nomes é também uma arte.

Normalmente, quando queremos dar nome às personagens há - pelo menos - 5 regras que podemos ter em atenção de modo a facilitar a denominação:

É uma personagem masculina ou feminina?

Estamos a falar de um adulto, de um jovem ou de uma criança?

Quais os nomes mais comuns à data de nascimento da personagem?

Verificar a raiz do nome. Decidir se tem ou não alguma coisa a ver com a personagem.

Dizer o nome da personagem em voz alta. Vejam se soa bem, se é um nome forte e se a personagem tiver um nome difícil de dizer, deem-lhe uma alcunha ou arranjem-lhe um diminutivo se quiserem ir por aí.

Na minha opinião, independentemente de tudo, lembrem-se sempre que o nome é a personagem. É a sua identidade, por isso é muito importante investir algum tempo na pesquisa de um nome que reflita a natureza da mesma.

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