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O Anãozinho de Jardim

Livros e Desvarios

O Anãozinho de Jardim

Livros e Desvarios

Projecto de Fim de Semana (5) - Escrever um conto em 20 horas

HRM, 23.02.16

A prova do desmembramento da história toda que estava a escrever. Parti-a toda ao fim de 110 páginas e diverti-me imenso a fazê-lo. Acreditem há muito mais papel do que aquele que cabe nesta fotografia.

Conclui que tinha de encontrar algumas respostas para alguns eventos e a única solução que encontrei foi fazer o que não fiz desde o início. No meio deste desmembrar da história, encontrei o conto da gata Jezebel que tem lugar cerca de 30 anos antes do enredo principal e no fundo vai contar como é que a Alice ( que é uma personagem que morre logo no início da história principal) é levada a entrar neste universo fantástico, pela mão da Jezebel.

Ainda tenho de partir mais umas coisitas, devido a alguns detalhes que me faltam mas, penso que - agora sim -  está bem encaminhada a minha saga.
     

Trilogia Elfo Negro ✯ Pátria ~ Exílio ~ Refúgio

HRM, 21.02.16

Hoje não estava a planear publicar nada mas, depois comecei a navegar pelo DeviantArt, comecei a ver Drows e fiquei com vontade de vos encorajar a ler qualquer coisa sobre esta raça fantástica do universo Forgotten Realms e por isso andei à procura desta trilogia - em português - para ver se conseguia disponibilizar os links que vos permitissem ler estes livros.

Infelizmente, links para estes livros em português não encontrei. Apenas encontrei as primeiras 65 páginas do 1º livro e toda a versão em banda desenhada que, se quiserem, posso disponibilizar mas, como é claro, não é bem a mesma coisa apesar de dar para perceber a história toda. As versões digitais que tenho e que, obviamente, já li são as originais em língua inglesa.

Ora bem, então isto fala sobre o quê? Fala sobre os Drow e sobre a sociedade em que vivem. O Drow são, praticamente, iguais aos elfos mas mais azulados... e mais sádicos... e vivem num sítio lindíssimo que se chama   Menzoberranzan e é um óptimo destino de férias para morcegos e para gente não claustrofóbica que ame espeleologia, adrenalina e desportos radicais muito à base de corrida, dado que o mais provavel seria passar o tempo a fugir de alguma coisa. Mas, o que se haveria de esperar de uma raça que adora uma deusa aranha chamada Lloth?

Após este breve momento de brincadeira, estes 3 livros (Pátria, Exílio e Refúgio), escritos pelo autor R.A. Salvatore, contam a história de Drizzt Do'Urden, que decide abandonar o subescuro e o respetivo estilo de vida agitado dos Drow. São 3 livros absolutamente fantásticos que nos fazem apaixonar por este personagem e por alguns outros que vão passando pela história, como é o caso de Zaknafein e da pantera mágica Guenhwyvar. Confesso que ainda não li o resto das aventuras do Drizzt mas, estão no meu Kobo e haverei de lá chegar.

Entretanto, se tiverem oportunidade de ler estes livros aproveitem porque vale a pena.

História, história, estória

HRM, 20.02.16

Eis que, finalmente, me dei ao trabalho de ir averiguar uma temática que me irrita supinamente mas, que para a qual tinha de existir alguma explicação.

A utilização da palavra «estória» - que começou a ter uma utilização relativamente recente - é algo que me tira do sério. Não tenho nada contra a palavra apenas acho que é uma tontice pegada, criada propositadamente para provocar discórdia.

Eu estou do lado dos que defendem que esta palavra - estória - é uma invenção que não traz, nem acrescenta nenhuma mais-valia à língua portuguesa. Utilizar esta palavra sob pretexto de que estamos a narrar factos imaginários, de ficção é - na minha modesta opinião - uma imbecilidade e por isso recuso-me a utilizá-la.

Quando pretendo distinguir a narração de factos reais da narração de factos ficticios, apenas troco o «H» maiúsculo, pelo «h» minúsculo. Foi assim que me ensinaram na escola e não vejo qualquer necessidade de recorrer às línguas anglo-saxónicas como fonte de inspiração, para inventar uma nova palavra que me vai resolver um problema que, na realidade, não existe.

Quando eu quero inventar palavras - e uma vez que não linguísta, como o Tolkien - recorro a um gerador online e crio, praticamente, uma língua inteira, com as regras certas e com a fonética adequada (que aliás foi o que fiz para criar 2 línguas para a história que estou a escrever).      

Projecto de Fim de Semana (4) - Escrever um conto em 20 horas

HRM, 19.02.16
E eis que vamos dar continuidade ao projeto de escrever um conto em 20 horas, mesmo que estas horas estejam distribuídas ao longo de vários dias (sim, porque isto não tem de ser feito de seguida).

Pois bem, esta é a base da história da Jezebel enquanto personagem. Neste universo, estamos perante um mundo onde a magia existe, sob a forma de energia arcana, e é composta por:

  •  forças naturais - entendidas como as forças que reúnem a combinação harmoniosa dos 4 elementos;
  • e forças elementais - entendidas enquanto a força de cada elemento individualmente.
O poder da Jezebel reside, exatamente, no facto de ela ser capaz de manipular ambas. No entanto, para aborrecimento da própria, dado que foi involuntariamente transformada num felino esta habilidade diminuiu consideravelmente.  

A figura, obviamente, não nos diz qual é o objetivo da personagem mas, dos vários que ela possa ter por onde vai passando, há pelo nos dois desejos que vão permanecendo ao longo do tempo e que são:

  • Desejo de regressar à forma humana (até porque estar presa no corpo de um felino limita a sua capacidade de manipulação de energia);
  • Desejo de retribuição, ou seja, vingar-se do marido por tê-la aprisionado no corpo de um gato. 
Resumindo tudo o que temos até agora:

  • Temos uma temática abrangente designada "Santos e Pecadores";
  • Temos a linha de partida que - de acordo com Óscar Wilde - nos diz que todos os santos têm um passado e todos os pecadores um futuro;
  • Temos uma livraria que se chama "Refúgio dos Livros";
  • Um protagonista que é um gato muito especial e que se chama Jezebel 
E se querem saber, sim já tenho o resumo desta curta história, ou deste conto mas, não vou contar tudo ainda.

Títulos e Estruturas

HRM, 18.02.16


Pois bem como hoje tenho alguns constrangimentos, em termos de tempo, não consigo falar-vos sobre a gata Jezebel - tal como eu tinha pensado em fazer ontem - mas, deixo-vos com algumas breves ideias sobre o processo em si.

Tal como já tinha mencionado, previamente, a Jezebel é uma personagem que fui buscar a uma história que tenho estado a escrever em inglês e para poder explicar melhor a gata tenho estado a reler o que escrevi. Então a primeira conclusão a que cheguei foi:

  • Deuses! Que título horroroso. Tenho de mudar isto.
Sempre achei que aquele título era provisório mas, agora tenho a certeza.

A segunda conclusão a que cheguei foi:

  • Credo!! Tenho de reescrever estes primeiros capítulos!
Sem dúvida. Aqueles primeiros capítulos estão uma verdadeira desgraça mas à medida que fui andando na história, a escrita foi melhorando e acabei por dar comigo interessada em continuar a ler. É claro que o único obstáculo a isto é que a história ainda não está, sequer, perto de estar terminada porque eu não lhe construi uma estrutura prévia e por isso não tem balizas, não tem um mapa que me indique o caminho até à próxima meta. Isto significa que é algo que terei de corrigir antes de avançar mais no enredo e antes de pensar em reescrever o que quer que seja.

Não ter balizas é giro, permite criar muita coisa e dar asas à imaginação mas, é também muito pouco prático se o objetivo for chegar a algum lado.

Conclusão: Agora, para poder continuar a história, vou ter de fazer tudo aquilo que não fiz logo de inicio e para tal vou ter de desmembrar a história toda e espalha-la pelo chão lá de casa (ou pelas paredes se der mais jeito) e fazer um mapa, senão não sei por nem para onde é que é suposto ir... Olhem que isto de escrever tem muito que se lhe diga. 

Projecto de Fim de Semana (3) - Escrever um conto em 20 horas

HRM, 17.02.16
Pois bem, na sequência do meu post sobre: Projecto de Fim de Semana (2) - Escrever um conto em 20 horas, no qual me assolava a indecisão sobre qual o/a protagonista, finalmente, decidi que o meu protagonista ia ser a minha gata Jezebel (nota: para informação, eu não tenho uma gata chamada Jezebel).

A gata Jezebel faz parte de um outro projeto - que não é um conto, é algo um pouco mais extenso e - que estou a escrever em inglês, pelo que nunca escrevi nada sobre ela em português. Neste sentido, parece-me um bom exercício explica-la e descrevê-la de uma forma um pouco mais profundada e na perspetiva de protagonista de uma história.

Esta ilustração, à qual chamei de Ficha 1, foi o ponto de partida para a criação da Jezebel. É o resumo principal daquilo que eu queria que ela fosse, independentemente, de tudo o resto sendo que este "tudo o resto" é o que aparecerá - amanhã - no boneco que vou chamar de Ficha 2 e que versará sobre as caraterísticas desta gata.

Temos então uma gata cujo papel é orientador e protetor - apelando um pouco à mitologia - mas, que não deixa de ser um gato e como tal também tem as características destes felinos, isto é:

  • É um predador natural e;
  • Possui um forte instinto caçador.     
Uma vez estabelecida esta base, torna-se mais fácil avançar para a atribuição de outras características adicionais, nomeadamente, aquelas que estão relacionadas com misticismo, ocultismo, magia e desde logo sabemos duas coisas também e que são:

  • Como a gata tem um papel Protetor, ela vai ter características defensivas;
  • Como a gata, independentemente do papel, continua a ser uma gata então terá também características ofensivas.
Para além disto tudo - e depois de estarem definidas todas estas características - obviamente que a gata quer alguma coisa. Tem de ter um objetivo, não faz o que faz só porque é um animal simpático. Então o que quererá a Jezebel? Estará ela mais do lado do bem? ... Mais do lado do mal?... Mais ali no meio a tentar manter o equilíbrio entre uma coisa e outra?

Na realidade também não sei mas, sei que as possibilidades são imensas e adoro as reviravoltas do destino. Talvez amanhã já saiba mas, até lá estão à vontade para dar as vossa sugestões e contribuições. 
  

Projecto de Fim de Semana (2) - Escrever um conto em 20 horas

HRM, 15.02.16
Ora bem, já estavam a pensar que eu não tinha nada para dizer acerca do meu projeto de fim de semana, não era?

É verdade, têm mais ou menos razão. Tive muito pouco tempo para tratar da minha curta história, não porque tivesse andado a bezerrar o fim de semana todo (que andei, é claro), ou porque estivesse sem ideias mas, pelo excesso das mesmas. E digo-vos é tão mau não ter ideia nenhuma, como ter uma enxurrada delas. O resultado final é exatamente o mesmo, nada... bom, ou quase nada dado que cheguei a algum lado.

Após a passagem do furacão mental que me assolou, o que restou foi:

  • a temática;
  • a frase de início, que é uma citação de Óscar Wilde.
  • e o local da acção.
Agora já não falta tudo. Falta-me o protagonista e o seu objetivo, sendo que "faltar" - no meu caso - é uma palavra bastante generalista que não corresponde inteiramente à verdade. Não me faltam personagens, de momento o que me falta é a capacidade de decidir sobre uma delas apesar de me encontrar bastante inclinada para vos contar a história da gata Jezebel. Sim, porque uma das minhas criações favoritas é um felino misterioso e intemporal a quem, normalmente, apelidam de Jezebel mas, cuja história nunca foi contada.

Finalmente, isolar estes 3 elementos não demorou muito tempo. Se não existirem distrações é um processo que não deverá levar mais do que 1 hora.

Por hoje é tudo, agora é só aguardar para ver se é a gata Jezebel que vai ser a protagonista ou não. Ela tem uma vida muito própria e nunca se sabe o que é que lhe passa pela cabeça. Tirando isso, se tiverem ideias sobre este tema, que queiram partilhar, estejam à vontade para fazê-lo.   

Parabéns a Charles Perrault

HRM, 12.01.16

Charles Perrault, nascido em Paris a 12 de janeiro de 1628, falecido em Paris, a 16 de maio de 1703. Foi um escritor e poeta francês do século XVII, que estabeleceu as bases para um novo género literário, o conto de fadas.

Foi igualmente o primeiro autor a dar um acabamento literário a este tipo de literatura, o que lhe conferiu o título de "Pai da Literatura Infantil". As suas histórias mais conhecidas são:

  •  Le Petit Chaperon rouge (Capuchinho Vermelho ou Chapeuzinho Vermelho);
  •  La Belle au bois dormant (A Bela Adormecida);
  • Le Maître chat ou le Chat botté (O Gato de Botas);
  • Cendrillon ou la petite pantoufle de verre (Cinderela ou a Gata borralheira);
  • La Barbe bleue (Barba Azul);
  • Le Petit Poucet (O Pequeno Polegar).
Foi também contemporâneo de Jean de La Fontaine e foi advogado, exercendo algumas atividades como superintendente do Rei Luís XIV de França.

The many worlds of Ellie S. Harper - Um blogue a ter debaixo de olho

HRM, 17.08.15
http://ellieharperblog.blogspot.pt/

O blogue da minha amiga  Ellie Harper, uma leitora afincada de fantasia e ficção científica, escritora por diversão e excelente game master de jogos de roleplay online. Em inglês é certo mas tem textos e contos muito giros que espero que venha agora partilhar (visto que convencê-la a partilhar algumas das suas coisas deu muito trabalho... literalmente).