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O Anãozinho de Jardim

Livros e Desvarios

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Os 10 subgéneros do Horror

HRM, 03.02.16
Fotografia de Eva Senín Pernas
Hoje falaremos do género literário dedicado ao Horror.

Originalmente, consideramos como pertencendo ao género Horror uma história que é contada com o objetivo de, deliberadamente, assustar a audiência através de mecanismos de suspense, violência ou choque. Mais tarde, já no século XIX, o autor H.P Lovecraft vai revolucionar este género dividindo-o inicialmente em 2 subgéneros:

  • Sobrenatural - Quando são histórias que violam as leis da natureza e vão buscar alguns elementos do universo fantástico (e aqui pode haver uma sobreposição com o subgénero da fantasia negra que por vezes é difícil de distinguir).
  • Mundano - Quando são histórias que não contém nenhum elemento sobrenatural, nem fantástico.
Por sua vez, a acrescentar a estes,  dentro do género do Horror ainda podemos identificar os seguintes 8 subgéneros:

  • Histórias de fantasmas: Quando são histórias sobre a interferência do espírito dos mortos no reino dos vivos; 
  • Monstros: Quando são histórias sobre monstros ou criaturas mutantes que aterrorizam as pessoas. O melhor exemplo deste subgénero é a novela "Frankenstein" da autora Mary Shelley; 
  • Monstros gigantes: Quando são histórias sobre monstros gigantes que destroem tudo e mais alguma coisa, tipo Godzilla.
  • Ficção sobre Lobisomens: Tal como o nome indica, são histórias que contém humanos capazes de se transformar em lobisomens;
  • Ficção sobre Vampiros: Também como o nome indica, são histórias que contém cadáveres reanimados que se alimentam do sangue dos vivos e são baseados em mitos e folclore Europeu. O melhor exemplo deste tipo de literatura - quer queiram, quer não - é o Drácula de Bram Stoker;
  • Histórias sobre o oculto: São todas as histórias contadas sobre os adversários do Bem, enquanto expressão religiosa ou filosófica. Portanto, tudo o que são histórias sobre demónios, possessões, o mal, o anticristo, bruxas malvadas e afins, vem tudo para dentro deste subgénero. Estas historias pressupõem sempre a existência de uma divindade que representa o Bem e que se opõe às forças do mal;
  • Slasher: São todas as histórias sobre assassinos psicopatas que matam indiscriminadamente, de preferência com lâminas ou qualquer outro tipo de objeto cortante, sendo que as vítimas morrem sempre num banho de sangue; 
  • Horror de sobrevivência: São sempre histórias onde o protagonista é colocado numa situação de sobrevivência. Aqui entram também as histórias sobre o apocalipse zombie.
Finalmente, como é que eu distingo a Fantasia negra do Horror sobrenatural? De facto não é fácil porque a linha é mesmo muito ténue mas, se a história contém estes elementos do universo fantástico e é contada com o objetivo de ser assustadora, então considero-a como Horror sobrenatural. Quando o objetivo não é assustar, então é Fantasia negra. Por isso, na minha opinião, livros do género da Saga Crepúsculo e afins, são Fantasia negra.

Parabéns a Charles Perrault

HRM, 12.01.16

Charles Perrault, nascido em Paris a 12 de janeiro de 1628, falecido em Paris, a 16 de maio de 1703. Foi um escritor e poeta francês do século XVII, que estabeleceu as bases para um novo género literário, o conto de fadas.

Foi igualmente o primeiro autor a dar um acabamento literário a este tipo de literatura, o que lhe conferiu o título de "Pai da Literatura Infantil". As suas histórias mais conhecidas são:

  •  Le Petit Chaperon rouge (Capuchinho Vermelho ou Chapeuzinho Vermelho);
  •  La Belle au bois dormant (A Bela Adormecida);
  • Le Maître chat ou le Chat botté (O Gato de Botas);
  • Cendrillon ou la petite pantoufle de verre (Cinderela ou a Gata borralheira);
  • La Barbe bleue (Barba Azul);
  • Le Petit Poucet (O Pequeno Polegar).
Foi também contemporâneo de Jean de La Fontaine e foi advogado, exercendo algumas atividades como superintendente do Rei Luís XIV de França.

Revista Estante

HRM, 11.04.15
No outro dia comprei a Revista Estante, que é uma publicação da FNAC. Já tinha visto alguns outdoors publicitários mas, nunca tinha tropeçado na revista propriamente dita até há passada 3ª feira, quando entrei na loja da minha mãe e lá estava ela (a revista) a olhar para mim.

A-D-O-R-E-I a revista!... e o "Narciso" que há em mim achou que a tinham feito deliberadamente só para ele.


O que é que gostei na revista:

  • o grafismo;
  • o layout;
  • a arrumação do conteúdo;
  • o próprio conteúdo (obviamente, senão não falava da Revista);
  • o estilo de escrita (acessível, não pretensiosa, informativa).
É, sem dúvida, uma excelente aquisição para quem é apaixonado por livros e para quem é apaixonado por Arte & Cultura em geral.


Dos livros que viram filmes

HRM, 30.03.15
Confesso que só comecei a pensar nesta temática quando saiu o segundo filme do Senhor dos Anéis - As duas torres - antes disso só me dava ao trabalho de refilar à brava com os imbecis (sim, chamava-lhes isto), dos guionistas que pareciam não perceber nada da coisa e dedicavam-se, em exclusividade, a assassinar histórias.

É também verdade, que quando saiu "As duas torres" me ia dando uma coisinha má ao ver a excessiva liberdade de interpretação na batalha de Helm's Deep. Não só tinham colocado os elfos no meio da batalha, como também tiveram a ousadia de matar o Haldir. Isto para mim foi como uma espécie de tortura. O que diabos teria passado pela cabeça das criaturas para fazerem uma barbaridade destas? Tudo bem que a batalha até foi épica, mas elfos em Helm's Deep??? Ainda por cima a serem completamente massacrados... a sério, mais valia terem-me dado um tiro para acabar com o meu sofrimento.

Demorou algum tempo até conseguir ultrapassar esta questão e nunca fiquei, totalmente, convencida de que tal era necessário só para reforçar a ideia de que os moços estavam a abandonar a Terra Média mas, pelos vistos, a audiência queria ver os elfos em acção. É no que dá ficar à espera dos resumos em vez de ler a história completa, adiante.

Apesar disto tudo, a realidade é que os guionistas fazem o melhor que podem para condensar 500 páginas em 120 (partindo do principio que um filme tem cerca de 2 horas sendo que a regra é 1 minuto, 1 página), e este não é um trabalho fácil. Uma coisa é construir um guião de raiz, outra coisa é transformar um livro num guião e para se transformar um livro num guião tem de se ter uma capacidade de resumo brutal (que é algo que eu não tenho, por exemplo), sabendo separar a informação que é relevante e essencial para a história daquela que não o é. No meio deste trabalho todo - e porque nem sempre é fácil - de vez em quando acontecem umas catástrofes e os elfos vão parar a Helm's Deep, por exemplo.

Por causa destas coisas, cada vez que há um livro que se transforma num filme, eu costumo pensar duas vezes antes de o ir ver ao cinema apesar de saber que também há muito boas adaptações por aí.

Por hoje é tudo. Desejo-vos um óptimo dia.   

A Série Atlantis - de Gena Showalter

HRM, 25.03.15
Para os fans da autora Gena Showalter, devo dizer que a saga Lords of the Underworld/ Senhores do Submundo não é a única colecção interessante.

Da mesma autora temos também os livros da série Atlantis cuja acção tem lugar na mítica cidade da Atlântida.

Esta é uma série composta por 5 livros, pela seguinte ordem e a saber:

1. The Heart of the Dragon;
 
2. The Jewel of Atlantis;
 
3. The Nymph King;
 
4. The Vampire's Bride;
 
5. The Amazon's curse;
 
Cada um deles oferece-nos a perspectiva  das facções mais importantes que fazem parte da cidade da Atlântida, mostram-nos as suas relações atribuladas com o mundo da superfície, do qual nunca poderão fazer parte porque os Deuses - malvados - os consideram como aberrações e por isso os enterraram no fundo do mar onde ninguém os poderá encontrar.
 
 Ora, então o que é que eu gostei nesta série?
 
1º Os Deuses, importados da Mitologia Grega, continuam tão malvados como na Saga dos Senhores do Submundo.
 
2º O conceito de aberração é divinal. Com estas "aberrações" eu também conseguiria viver muito bem.
 
3º A impetuosidade da curiosidade humana que, não só demonstra, que nada pode ficar enterrado por muito tempo, como também, testa os limites da resistência das "aberrações" sobre-humanas.
 
Portanto, para quem nunca leu esta série, leiam porque está muito gira e não fica - em nada - atrás da Saga dos Senhores do Submundo.

Literatura Steampunk

HRM, 23.01.15
"Steampunk é um subgênero da ficção científica, ou ficçãoespeculativa, que ganhou fama no final dos anos 1980 e início dos anos 1990.Trata-se de obras ambientadas no passado, no qual os paradigmas tecnológicosmodernos ocorreram mais cedo do que na História real (ou em um universo comcaracterísticas similares), mas foram obtidos por meio da ciência já disponívelnaquela época - como, por exemplo, computadores de madeira e aviões movidos avapor. É um estilo normalmente associado ao futurista cyberpunk e, assim comoeste, tem uma base de fãs semelhante, mas distinta.
O gênero steampunk pode ser explicado de maneira muitosimples, comparando-o a literatura que lhe deu origem. Baseado num universo deficção cientifica criado por autores consagrados como Júlio Verne no fim doséculo XIX, ele mostra uma realidade espaço-temporal na qual a tecnologiamecânica a vapor teria evoluído até níveis impossíveis (ou pelo menos improváveis),com automóveis, aviões e até mesmo robôs movidos a vapor já naquela época.
 
 
 
Este tipo de enfoque não é novidade, tanto na mídia quantonos RPGs. O gênero Steam (vapor em inglês) há muito vem se popularizando e semostra aos nossos olhos em filmes e desenhos animados como, a série O MundoPerdido, o seriado e o filme James West, o filme De Volta Para o Futuro III, osanime Steamboy e Full Metal Alchemist e as séries tokusatsu Metalder e Jiraiya.Os filmes A Liga Extraordinária e Van Helsing são outros exemplos de filmes quetrabalham exatamente este período da literatura. Viagens sobre trilhos detrens, verdadeiros hotéis flutuantes vagando em zeppelins e máquinasextravagantes de funcionamento complicado que fazem pouco mais do que umdespertador pululam em cada canto do mundo."
 
Fonte: Wikipédia