A Paixão mais escura (The Darkest Passion) - Livro 5
HRM, 06.08.13
Ok, como no quiz, de ontem, me calhou o Aeron como par ideal (sim, sim, um par muito jeitoso confesso... do tipo juntar a fome à vontade de comer, um diz mata o outro diz esfola, um é o Tico o outro é o Teco e por aí adiante), então hoje vou falar-vos - em particular - do livro sobre o Guardião da Raiva (ou da Ira, conforme o sinónimo que preferirem).
Neste quinto livro da saga ficamos a conhecer melhor a personagem que incorpora o demónio da raiva que até, praticamente, ao fim do terceiro livro andou a bater mal da cabeça por tentar resistir a uma ordem dada por Cronus.
Aeron é um rapaz simpático, afável, carinhoso... Ooops! Estava a ler o script errado... Recomeçando; Aeron é um rapaz intempestivo, de pavio curto (embora ligeiramente menos curto do que Maddox, o guardião da violência), sem sentido de humor, tatuado da cabeça aos pés (literalmente) com imagens de guerra, armas, demónios e das suas vítimas. Cabelo castanho, curtinho, tipo militar, dois piercings nas sobrancelhas, olhos violeta e um belo par de asas negras (tipo as membranas dos morcegos, vá), retrácteis. Por outras palavras: é 1,98 m de pesadelo capaz de assustar qualquer um num beco escuro... bem, na realidade nem precisava de ser num beco escuro, mas adiante. O aspecto positivo: voa.
Durante a sua estadia, acorrentado, às portas do inferno (vicissitudes da vida, o rapaz andava um pouco excitado e um tanto ou quanto consumido pelo desejo de sangue, pelo que, houve necessidade de implementar algumas mais medidas radicais), adoptou como companhia um demóniozinho (imaginem assim um lagartinho tipo gecko, mas talvez maior), chamado Legião. Mal sabia o coitadito, que esta moça (sim... Legião é uma menina), lhe ia dar água pela barba e fazê-lo perder a cabeça... literalmente.
Bom, se até ao fim do 3º livro a malta gostava mesmo era de poder dar com um martelo na cabeça para ver se aquela excitação toda passava, no 4º livro começamos a ver as coisas a mudar e finalmente no 5º livro acabamos por sentir uma certa empatia com o pobre coitado. Até agora, foi o único livro que me deixou como o Bonga... Tenho uma lágrima no canto do olho... Mmmm, continuando... Sabem como é que é aquela sensação de quando as coisas começam a correr mal, parece que vêm todas ao mesmo tempo? Pois é, neste livro é a mesma coisa. De repente, vemos um Aeron completamente atarantado, com o controle das situações a escapar-lhe por entre os dedos, com um demóniozinho ciumento numa mão, um anjinho safado na outra e com a cabeça a prémio. É que, a páginas tantas, aquilo já era caso para dizer " "Deslarguem"-ma' braguilha!", deixem o pobre rapaz respirar e pelo caminho emigra para o Pólo norte, pode ser que lá ninguém te encontre.
Pessoalmente, devo confessar que até ao momento este é - de longe - o meu livro favorito da saga o que, também devo dizer, me apanhou um bocado de surpresa porque por norma não me sinto atraída por personagens sem sentido de humor e neste sentido a personagem do Aeron é de uma frustração olímpica. Mas enfim, é um rapaz com outros atributos.