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O Anãozinho de Jardim

Livros e Desvarios

O Anãozinho de Jardim

Livros e Desvarios

Opinião Saga Trono de Vidro - Vol. 3, 4 e 5 - Sarah J. Maas

HRM, 10.08.17


Pois bem, durante as minhas férias tive oportunidade de finalizar estes 3 livros e dando continuidade ao que já tinha escrito no primeiro post sobre o assunto, a saga - efectivamente - não desilude.

A Herdeira de Fogo é um livro muito giro que continua a explorar as relações entre os personagens e vai desenvolvendo o enredo da história, a Rainha das Sombras fez-me lembrar um pouco o 2º livro das Brumas de Avalon - da Marion Zimmer Bradley - que se chama A Grande Rainha. E quando digo que me fez lembrar este 2º livro, não é no bom sentido porque o achei uma verdadeira seca. No caso da Grande Rainha eu já não podia a Guinevere porque achava a criatura uma chata de galochas. No caso da Rainha das Sombras já não podia nem com a Celaena, nem com o Rowan e só me apetecia esbofetear aqueles feys todos de tão aborrecidos que eram. Valeram-me o Dorian, o Chaol e a Manon Blackbeak confesso.

Quando chegamos ao Império da Tempestade, aí sim, a coisa fica sobejamente mais animada e a história parece que ganha um novo élan, um novo fôlego. E o fôlego é de tal maneira grande que chegamos ao fim do livro a pensar: " Então?.... Onde é que está o resto?". Amei a relação do Lorcan e da Elide e estou para ver como é que estes dois vão descalçar a bota. Também adorei a relação entre o Dorian e a Manon e por isso thumbs up for them, mas vamos lá ver no que é que isto vai dar.

De resto, estamos claramente perante algo inacabado e por isso esperamos ansiosamente pelo próximo livro.

Opinião Saga Trono de Vidro - Vol. 1 e 2 - Sarah J. Maas

HRM, 11.07.17


Ora bem, o primeiro livro desta saga comecei a lê-lo há 1 mês atrás, mas na verdade foi porque não tive grande tempo para ler e por isso acabei de o ler no passado sábado. O segundo livro comecei no sábado e acabei ontem, isto quer dizer o quê?

Bom, quer dizer que quando isto acontece é porque estou agarrada à história e só vou parar quando acabar... Também pode querer dizer que leio depressa, o que de certo modo até pode ser verdade, mas se não estiver francamente agarrada à história ler depressa ou ler devagar torna-se absolutamente irrelevante.

Na minha opinião esta saga - no geral e até agora -  parece-me bastante melhor que a série da Corte de Espinhos e Rosas, apesar de considerar que ambas são boas e vale a pena investir tempo a ler qualquer uma delas.

Nesta saga do Trono de Vidro gosto, obviamente, do enredo e da forma como este vai evoluindo. Gosto da consistência dos personagens e gostei particularmente da morte da Nehemia na Coroa da Meia-Noite porque não foi uma morte estúpida, ou sem sentido. Foi uma morte que cumpre um objectivo e quando as coisas têm um propósito é algo que me agrada, já que nem todos os escritores pensam nisso (ou quando pensam, por vezes não aparece reflectido na história). Gostei bastante do triângulo Celaena - Chaol - Dorian, por estar retratado de uma forma bastante humana e por evoluir à medida que a própria história evolui. Também gosto bastante da visão que a autora criou sobre a raça dos Fae e gosto do facto dela ter prestado bastante mais atenção às diferentes linguagens e sotaques (ainda que não tivesse criado nenhuma língua nova).

No entanto, na linguagem, há um aspecto com o qual continuo a embirrar solenemente (e com o qual já embirrava nos outros livros), e que  é a questão da coloquialidade de alguns termos. Todavia, apesar de eu achar que este detalhe tem alguma importância, também acho que não é por aí que isto deixa de ser uma boa saga pelo que - para quem ainda não leu - então recomendo que leiam.      

Opinião Corte de Névoa e Fúria de Sarah J. Maas

HRM, 25.05.17


Pois é verdade, eu sabia que conseguiria ler estes dois livros em menos de 2 semanas e estou contente por tê-lo feito.

Ora bem, neste segundo livro a história que, inicialmente, era da Bela e do Monstro (e de facto é naquele livro em concreto), leva um twist, uma reviravolta  bastante interessante e o enredo torna-se um bocadinho mais complexo quando entram mais personagens em jogo.

O livro e a própria história tornam-se substancialmente mais interessantes e prendem muito mais a atenção, o tipo de escrita continua a ser simples mas parece bastante mais fluída. A linguagem continua a ser um aspecto mais frágil exactamente pelos mesmos motivos que escrevi no post anterior. No entanto, e apesar de haver ali uns arrufos - na minha perspectiva - desnecessários, gostei bastante mais deste segundo livro do que do primeiro.

Agora, já tenho o terceiro livro mas como estou a ler o Burning Dawn da Gena Showalter, essa leitura terá de aguardar para a semana que vem.

Opinião Corte de Espinhos e Rosas de Sarah J. Maas

HRM, 23.05.17


Pois é verdade, tenho estado dedicada a ler obsessivamente os livros desta colecção da autora Sarah J. Maas, não só porque fazem parte da minha lista de livros para 2017 mas também porque queria falar acerca deles.

Para já, tenho a dizer que, é a primeira vez que estou a ler os textos desta autora. Sei que a grande maioria começa por ler a saga do Trono de Vidro mas, eu não sou a maioria e também não costumo escrever opiniões críticas sobre livros, porque não sou nem agente literário nem nada desse género. Sou apenas uma pessoa que gosta bastante de ler e quiçá, um dia, venha a escrever algo de jeito com pés e cabeça (porque até agora têm sido só ideias).

Estabelecidas as ressalvas, vamos lá então à coisa em si.

A Corte de Espinhos e Rosas corresponde, efectivamente, a uma espécie de reinterpretação livre da história da Bela e do Monstro mas com fadas, que se assemelham em toda a linha a elfos, sendo que elfos é muito mais o meu domínio partindo sempre da grande referência - da Alta fantasia - que é a obra de Tolkien.

Trata-se de um excelente livro de entretenimento e está bem escrito, mas considero que existe alguma falta de cuidado com a linguagem utilizada. Uma coisa é a linguagem humana e o comportamento humano. Outra coisa são as criaturas fantásticas, a sua linguagem e os seus comportamentos. São linguagens diferentes, organizações sociais diferentes e comportamentos diferentes. Este primeiro livro, optei por lê-lo em português para ver toda esta articulação, mas o segundo já optei por lê-lo na versão original para poder estabelecer uma comparação e para poder validar - ou não - esta pequena inconsistência, que a principio parece bastante subtil mas que à medida que avançamos na história vai-se tornando mais evidente.

Estamos num mundo fantástico, criado de propósito para a história, não é expectável a utilização de expressões comuns usadas no nosso dia-a-dia. Também não é expectável que todos falem a mesma língua, nem devia assumir-se tal coisa.

É claro que para efeitos de simplificação e evitar que a leitura se torne mais complexa e pesada compreende-se a escolha da autora em focar-se mais nas relações dos personagens do que, propriamente, no contexto todavia penso que este poderia ser um aspecto a melhorar no futuro.

A história está bastante engraçada, lê-se muito bem e as personagens criam uma excelente empatia com o leitor. O enigma final, eventualmente, deixa um pouquinho a desejar no sentido em que demorei 5 segundos a resolvê-lo e a Feyre (personagem principal), resolve-o - literalmente - no fim do livro.

Seja como for, há beleza nesta simplicidade e é um livro que vale a pena ler.     

Parabéns a Charles Perrault

HRM, 12.01.16

Charles Perrault, nascido em Paris a 12 de janeiro de 1628, falecido em Paris, a 16 de maio de 1703. Foi um escritor e poeta francês do século XVII, que estabeleceu as bases para um novo género literário, o conto de fadas.

Foi igualmente o primeiro autor a dar um acabamento literário a este tipo de literatura, o que lhe conferiu o título de "Pai da Literatura Infantil". As suas histórias mais conhecidas são:

  •  Le Petit Chaperon rouge (Capuchinho Vermelho ou Chapeuzinho Vermelho);
  •  La Belle au bois dormant (A Bela Adormecida);
  • Le Maître chat ou le Chat botté (O Gato de Botas);
  • Cendrillon ou la petite pantoufle de verre (Cinderela ou a Gata borralheira);
  • La Barbe bleue (Barba Azul);
  • Le Petit Poucet (O Pequeno Polegar).
Foi também contemporâneo de Jean de La Fontaine e foi advogado, exercendo algumas atividades como superintendente do Rei Luís XIV de França.

Bestiário do Fantástico - Fadas

HRM, 27.08.15
Ilustração disponível em BYGu
 
 
A fada é um ser do mundo fantástico, presente nos mitoscélticos, anglo-saxões, germânicos e nórdicos.
O primeiro autor que mencionou as fadas foi Pompónio Mela,um geógrafo que viveu durante o século I AD.
As fadas não são o feminino dos elfos. Esse mito surgiu pelofacto de a Deusa Grian a rainha dos elfos, e a Deusa Aine a rainha das fadasserem irmãs. No entanto elas nunca se encontravam, Grian e Aine alternavam-sena regência do ciclo solar na Roda do Ano, trocando de lugar a cada solstício.Sendo assim elfos e fadas não tem nenhum relacionamento direto.

O termo "Fada" é usado tanto para fadas do sexomasculino, como para fadas do sexo feminino incorporando-se na cultura ocidentala partir dos "contos de fadas". Neste género de histórias, as fadas sãorepresentadas de forma semelhante à versão clássica dos elfos de J.R.R.Tolkien, porém tinham asas de libélula as costas e usavam uma "varinha decondão" para fazer encantamentos.
Dependendo da obra em que aparece, a fada pode ser retratadacom a estatura de uma mulher normal ou como um ser diminuto.
O escritor inglês JosephRitson, na sua dissertação On Faries,definiu as fadas como uma espécie de seres parcialmente materiais, parcialmenteespirituais, com o poder de mudarem a sua aparência e de, conforme a suavontade, serem visíveis ou invisíveis para os seres humanos.
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Fonte: Wikipedia