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O Anãozinho de Jardim

Livros e Desvarios

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Instrumentos Mortais o filme versus Shadowhunters a série

HRM, 10.02.16

Ora bem, como sabem tenho ando para aqui entretida com esta saga dos instrumentos mortais e então resolvi averiguar o que é que já tinha sido adaptado ao cinema ou à televisão. Assim sendo, descobri que esta é uma saga que já foi adaptada quer ao cinema (no caso do 1º livro, a Cidade dos Ossos a versão filme foi lançada em Agosto de 2013), como está adaptada à televisão numa série que se chama "Shadowhunters" e cujo 1º episódio estreou, recentemente, em Janeiro de 2016.

Obviamente, tive de ver as duas opções disponíveis para tentar perceber qual era a minha opinião sobre a coisa.


 
Vou então começar pelo filme, cujo título é: "Mortal Instruments - City of Bones" (Instrumentos Mortais - A cidade dos Ossos), classificação na IMDB - 6.0.

Não pensem que me deixei intimidar pela classificação da IMDB, utilizo-a apenas por uma questão de referência e muitas vezes discordo da classificação atribuída.

O filme está muito engraçado, entretém e acima de tudo - um dos elementos que para mim é mais importante que tudo o resto - é extraordinariamente fiel ao livro. É obvio que tem de haver algumas alterações porque temos 130 minutos de filme e 512 páginas de livro, portanto, temos de resumir a história (i.e. transformar as 512 páginas em 130, basicamente). Neste sentido, achei que a adaptação está mesmo muito bem feita e há inúmeras cenas que facilmente nos transportam para o livro.

Relativamente às personagens digo-vos que funcionam de uma forma harmoniosa, não chocam. Há detalhes que poderiam ter sido melhor assegurados mas, lá está, são apenas alguns detalhes que poderiam ter sido melhor utilizados para ilustrar melhor os personagens, como por exemplo o cabelo louro platina do Valentim. Todavia eu não estou a ver - muito bem - o  Jonathan Rhys Meyers  de cabelo louro platina (e ainda bem, o rapaz fica muito bem tal como está).

Apesar de não achar a representação nada por aí além, gostei do elenco até porque conta com várias caras conhecidas quer do mundo do cinema, quer do mundo da televisão (como por exemplo: o Jamie Campbell Bower ; Jonathan Rhys Meyers; a Lena Headey etc). Por isso, acho que o elenco funcionou muito bem e captaram a essência das personagens.

Finalmente, outra coisa muito positiva do filme foi o facto de não terem - exclusivamente - actores americanos, nem ser uma produção somente americana e só por isto já lhe dava um 8 na IMDB.

Passando então para a série de televisão, cujo título é: "Shadowhunters" e a classificação na IMDB - 6.2 (ah ah que piadinha de mau gosto).

A primeira coisa que pensei quando vi os primeiros minutos do 1º episódio foi: "Mas que diabos??! A miúda está a usar uma peruca cor-de-laranja!!",  a segunda coisa que pensei nos minutos a seguir e durou praticamente até ao fim do episódio foi: "Arranjem-me uma faquinha de sobremesa para cortar os pulsos." 

Se querem ver um bom exemplo de "Como assassinar uma boa história em 45 minutos ou menos", vejam esta série de televisão. Liberdade criativa é uma coisa - e é sempre de louvar - excesso de liberdade criativa arrasa com qualquer argumento televisivo . A atriz que faz de Clary (sim, a da peruca cor de laranja), não sei se leu os livros ou não mas, se calhar devia ter lido antes de transformar a personagem numa miudinha histérica e irritante que só quer encontrar a mãe. Encontrar a mãe, era o objetivo do Marco naquela série de bonequinhos que costumava passar na televisão quando eu era pequena. O coitadito do rapaz que faz de Jace, se calhar até teria alguma coisa interessante para dizer ou para fazer se alguém metesse fita adesiva na boca da criaturinha da peruca cor-de-laranja. O Simon, coitado, é logo abocanhado no 2º ou no 3º episódio à portinha da cidade dos ossos que é por causa das tosses e numa sequência de eventos que não tem nada a ver com o original. O Alec e a Isabelle, são verbos de encher e até agora não vi qualquer contribuição importante para o enredo. O Luke... bom o Luke nem vou falar sobre as suas semelhanças físicas com a personagem original que é para não ter uma ceninha má mas, só para ficarem com uma ideia; em vez de ser dono de uma livraria é polícia (foi o que arranjaram de mais parecido). O Valentim então, é de uma pessoa se atirar pela janela. Qual cabelo louro platina qual quê, aliás... qual cabelo qual quê porque puseram a personagem careca. Finalmente, as runas. Bom... as runas são assim uma espécie de borrões vermelhos que os coitaditos têm na pele. Aquilo de linhas finas e graciosas e supostamente feitas por um stele  tem muito pouco, ou mesmo nada, aquilo parece é que foi feito com um ferro em brasa (tipo daquele género de ferros que está ao pé das lareiras para a malta mexer as brasas).   

Portanto, não. Não estou nada bem impressionada com a série de televisão. É mesmo muito mázinha mas, acredito que aqueles que não leram os livros até podem achar giro.  

Ben Foster como Medivh - Warcraft o Filme

HRM, 05.11.15
Ora pois então, continuando em contagem decrescente até à Blizzcon, o que dizer de Medivh?... Bom, da última vez que estive em The Black Morass fiz-lhe uns gestos feios (ou melhor, a Sibila fez).

É/foi sem dúvida um mago poderoso e o último Guardião de Tirisfal. Por causa dele e do Gul'dan  (que abriram o Dark Portal), é que a Burning Legion começou a dar cabo de Azeroth e pelos vistos estavam com saudades porque vêm aí outra vez.

Tenho muita curiosidade em ver como este ator vai desempenhar o papel de Medivh.

Robert Kazinsky como Orgrim Doomhammer - Warcraft o Filme

HRM, 05.11.15
Ora bem... o que dizer do Orgrim Doomhammer? Penso que será uma daquelas personagens que vamos adorar detestar por vários motivos (nos quais eu não irei entrar de momento... a não ser se me fizerem uma daquelas cenas à Peter Jackson que meteu os Elfos na Batalha de Helms Deep e ainda por cima mata o Haldir).

É verdade que sou da Horde e passo muito tempo em Ogrimmar mas, digamos que, a este não lhe emprestava o meu dragão para dar umas voltinhas... afinal sou uma blood elf não empresto o meu dragão a qualquer um e muito menos a um Orc.

8 dias de cinema no Anãozinho de Jardim

HRM, 21.05.15
Channing Tatum

Ora bem, esta semana resolvi dedicar parte do meu tempo... 8 dias (tal como diz o título)... a ver filmes. Como não sabia muito bem que temática havia de selecionar, fiz como o capuchinho vermelho e fui por uma atalho, então escolhi antes um actor.

E assim escolhi o actor Channing Tatum. Porquê? A resposta é simples, porque no Domingo estive a ver o filme Júpiter Ascending e achei que era uma boa ideia conhecer a versatilidade de papeis desempenhados pelo rapaz (excepto comédias românticas e/ou cenas demasiado românticas porque não tenho paciência para isso).

Então, escolhi alguns filmes de pipoca - que são aqueles que só servem para entreter e têm pouco mais de 5 estrelinhas na IMDB (tipo G.I. Joe e coisas parecidas) - e escolhi outros que de facto têm conteúdo e têm 7 estrelinhas ou mais na IMDB (tipo Side Effects e Foxcatcher).

Só para não ficarem muito curiosos, a resposta é sim. Vi o filme Magic Mike... mas acreditem que não querem saber o que eu acho do filme. No entanto, se quiserem só uma pistazinha, 6.1 estrelinhas na IMDB é muita generosidade e  ainda aí vem a versão XXL (que só o título já dá arrepios de terror).

Enfim, uma coisa de cada vez. Agora, estamos apenas numa de analisar a versatilidade do actor e não tanto a temática dos filmes em que participa.

Fiquem bem.





As 50 sombras

HRM, 18.05.15
Ora bem, muito bom dia a todos e - como podem ver - não contente com o descalabro que foram os 2º e 3º livros da trilogia, ontem deu-me na cabeça para ver o filme.

Eu sei, eu sei, foi uma má ideia.

De resto foi - aliás - uma péssima ideia. Gosto do moço, gosto da moça mas, fiquei com a sensação de que estava a ver slides, numa espécie de fotonovela, que contavam bocadinhos da história (do primeiro livro).

E claro, para fazer justiça aos livros, no fim ainda ficou no ar aquela sensação que vai haver outro livro... o que me deixa um bocado preocupada porque este era o melhor dos 3 livros.

Eu devia falar sobre os livros não era? Mas, confesso que só fiquei bem impressionada com o primeiro livro, os outros foram uma repetição e mais do mesmo. A única coisa que fez com que este livro fosse um sucesso foi a abordagem da temática (que nem sequer é nova, há N livros publicados sobre bdsm e N livros sobre Erotica), o resto terá sido uma boa manobra publicitária por parte da editora que soube aproveitar uma maior abertura e receptividade, por parte do público, a estas questões.

Resumindo, no geral, foi um excelente trabalho.

Ai os Elfos...

HRM, 31.03.15
Legolas (Orlando Bloom)
Na realidade ainda não me tinha passado pela cabeça falar de elfos aqui no blogue, o problema foi ter começado a falar neles ontem a propósito de Helm's Deep. Assim como assim, já que comecei a falar neles mais vale continuar, não é verdade?

Ora bem, sou super fan de elfos. Fanática mesmo, eu diria mas isto já são detalhes. A primeira vez que me deparei com estas fantásticas criaturas foi no inicio da década de 90 quando comecei a jogar Warhammer Fantasy Roleplay, até lá nunca tinha ouvido falar nelas nem tão pouco sabia nada sobre elas. Ou melhor, sabia que tinham umas orelhas pontiagudas e ficava por aí. Como gosto de desafios, a primeira personagem de roleplay que criei foi um elfo, ou como eu diria, uma elfa, que se chamava Oriel, era uma feiticeira e vivia em Laurelorn. Como é lógico, tentar personificar um elfo quando não se percebe nada de elfos, dá um bocado de trabalho e tendemos para fazer algumas asneiras. Mas adiante, noutra altura poderei falar da doidivanas da Oriel que passava mais tempo a fugir do que outra coisa qualquer.

Elfos a sério vieram quando comecei a ler o Senhor dos Anéis e não é possível perceber o que é um elfo se, em boa verdade, não lermos a obra de Tolkien. Querem conhecer bem os elfos? Então leiam o Silmarillion. É absolutamente brilhante para quem quer conhecer esta raça apesar de muitos o considerarem um livro chato.


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Galadriel (Cate Blanchett)
Pessoalmente, não achei nada chato mas é um livro bastante denso que nos conta a história da criação do mundo e claro, o aparecimento dos elfos. É mais ou menos como se estivéssemos a ler um livro de História Universal e se acham que os moços são só paz, amor, beijinhos e abraços para todos, estão enganados. Aquela beleza e graciosidade, quase que etérea, pode ser bastante enganadora visto que, entre eles, passaram grande parte do tempo à estalada. Por isso, pela altura em que os homens apareceram, os elfos já andavam na sua vidinha há algum tempo.

Elrond (Hugo Weaving)
Quando surgem os homens, isto foi quase como se estivéssemos a dar uma festa em nossa casa e de repente aparecem-nos uns convidados indesejados para nos dar cabo do divertimento. E pior, para além de serem uma espécie de bens perecíveis e de curta duração, ainda vêm com umas ideias meias parvas de querer mudar o mundo, arruinando todo o status quo vigente.

Tudo seria, mais ou menos, pacífico se os homens se reduzissem à insignificância de serem, involuntariamente, mortais mas darem cabo do status quo dos elfos, isso é que já não podia ser. Como se já não bastassem os anões para lhes dar cabo da moleirinha (criados à má fila 100 anos depois dos elfos).




Thranduil (Lee Pace)

Assim temos que os elfos são umas criaturas belíssimas, regra geral imortais (apesar de poderem ser mortos, ou poderem escolher deixar de viver), com umas competências e aptidões, físicas e intelectuais, completamente superiores às dos homens. São quase a personificação da perfeição. Quase...

Em boa verdade, sou da opinião que os elfos estão bastante longe de serem as criaturas perfeitas (ainda que existam outras raças bem mais abaixo nos degraus da evolução), que muitos pensam que eles são. São de uma superioridade notável a muitos níveis sim, principalmente, se começarmos a fazer comparações entre as diversas raças. Mas perfeitos? Não. Nada disso.

Não são criaturas perfeitas, são criaturas de vícios tal como as outras. No entanto os seus vícios podem estar é mais escondidos.O secretismo, a desconfiança, a arrogância, a inveja, a falta de empatia, a resistência à mudança, tudo isto são traços que também existem nos elfos e quando se manifestam, manifestam-se quase que de uma forma violenta. De certa maneira, são quase como os Vampiros modernos mas sem os dentinhos e sem a vontade de andar para aí a morder meio mundo.

Arwen (Liv Tyler)
Por fim, uma das melhores coisa que os filmes - quer do Senhor dos Anéis, quer do Hobbit - trouxeram foi a imagem dos elfos para o grande ecrã.

Não é que não fosse possível imaginá-los, mas a verdade é que quando vemos aquelas figuras no cinema ou na televisão, começamos logo a pensar: "Foooogo, onde é que eu arranjo um daqueles?". Confesso que esta não foi a minha reacção quando me deparei pela primeira vez com o Legolas no Senhor dos Anéis, mas foi - definitivamente - a minha reacção quando me deparei com Thranduil no Hobbit.

Bem que podiam fazer uma série de televisão inspirada no Silmarillion... é que a malta curte vampiros, mas a temática já está a ficar um tanto ou quanto aborrecida, podiam variar um bocadinho.

Bom, por hoje vamos ficar por aqui até porque este post está longo.
Fiquem bem e tenham um bom dia.