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O Anãozinho de Jardim

Livros e Desvarios

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As 5 coisas que mais adorei no The Darkest Craving/Desejo mais Sombrio - Livro 10

HRM, 13.08.13
Pois é verdade, uma pessoa estica, estica, estica mas o que é bom, normalmente, acaba depressa e depois temos de ficar à espera do próximo. Enfim, é a vida.
 
Como já tinha tido oportunidade de referir no post intitulado "The Darkest Craving (Sem trad. para português ainda) - Livro 10" (mas que tem tradução para português do brasil), o livro é sobre o Guardião do Desastre, Kane e se quiserem ler uma ou outra review é uma questão de pesquisarem no Google, porque já há imensas disponíveis por aí. Eu já li o livro, acho que está mesmo muito giro, inclusive creio que está até muito melhor do que o livro sobre o Paris (que é o The darkest seduction/ A sedução mais escura), e ficamos a conhecer muito melhor uma personagem que - tal como o próprio vai reiterando ao longo da sua história - é sempre deixada para trás por ser um desastre.
 
Neste décimo livro há cinco coisas que adorei em absoluto e desta vez vou mesmo hierarquiza-las porque têm uma ordem de preferência. Assim sendo, quais são estas 5 coisas que eu amei?


 
1º A descrição do quarto do Torin.
 
O Torin, o Guardião da doença, é - de longe - o meu menino favorito (ainda que logo seguido pelo William e pelo Paris). Foi marcado logo no primeiro livro, ia me dando uma sincope cardíaca quando quase lhe cortam a cabeça (o que me pôs a chamar nomes feios à autora), e desde então é o meu menino (não me perguntem porquê, não sei, eu só vejo qualidades no rapaz e espero que lhe arranjem uma mocinha à altura porque a cena de quase lhe cortarem a cabeça ainda me está um bocado atravessada na garganta!)... bom... adiante... a descrição do quarto do Torin apanhou-me um bocado de surpresa. Normalmente, a autora vai descrevendo os quartos de cada um dos personagens à medida que vai contando as histórias deles, mas nunca tinha sido muito específica acerca dos aposentos Torin. Sabíamos que havia computadores e tecnologia a dar com pau, mas pouco mais.
 
Confesso que eu pensava que, como o rapaz tem tanto cuidado com tudo o que faz por motivos inerentes ao seu demónio, ele era super-arrumadinho e organizadinho mas afinal não é bem assim. Não é arrumadinho, não é organizadinho e acreditem... não há nada que me deixe mais doida (no sentido de fula), do que ver garrafas de cerveja ou de outra coisa qualquer espalhadas pela mesa do computador e pelo chão. A roupa ainda vai, agora as garrafitas... tiram-me do sério. E como é que eu sei disto, perguntam-me vocês? Porque sou casada com um menino assim... e que por acaso também tem olhos verdes e tudo. Por isso, como podem ver, achei esta descrição estranhamente familiar.
 
2º O William.
 
Eu já concluí que é impossível não se gostar do Willy e portanto nem sequer vale a pena resistir-lhe. A descrição da relação de amor/ódio que ele tem com os 4 cavaleiros do apocalipse, que são "filhos" dele é absolutamente deliciosa. A forma como ele distorce tudo o que lhe dizem a seu favor é brilhante. O Kane chama Tinker Bell à sua namorada, o William chama-lhe Tinker Hell. O Kane diz que a sua namorada se chama Josephina, o William diz-lhe que se chama "Ivanna B. Withwilly" (Nota: não faço a menor ideia de como é que traduziram ou traduzirão estes trocadilhos da língua inglesa para o português, mas tenho a certeza absoluta que não é nada fácil). 
 
Por outro lado, sabemos também - desde o 2º livro - que o William é uma personagem altamente inteligente e que por trás de todas as suas brincadeiras e comportamento egoísta, ele tem um bom coração e faz o que pode para ajudar. Mais para o final do livro, ficamos a conhecer um William transtornado e dilacerado por perder a sua "filha" (que é um dos 4 cavaleiros do apocalipse). Isto causa alguma impressão porque nos mostra um William a que nós não estamos habituados e ficamos um bocado de boca aberta sem saber o que dizer ou o que pensar.
 
3º O Kane.
 
O Kane é a estrela do livro. É uma estrelinha que nós praticamente não conhecemos até chegarmos a este episódio e devo-vos dizer que é uma pena, porque ele é - efectivamente - um querido e um fofo ainda que constantemente acompanhado pelo desastre. Ele é uma personagem que, por muito que goste dos seus amigos, guarda muito ressentimento por ser sempre aquele que é deixado para trás. Por um lado ele compreende por que é que é assim, mas isso não quer dizer que não se ressinta. É muito giro assistir à evolução desta personagem e digo mais, é uma personagem muito bonita e extraordinariamente interessante.
 
4º Da aflição do Torin.
 
Ok, não é muito bonito a malta dizer que gosta da aflição dos outros mas eu sou portuguesa e como nós abrimos sempre excepções para tudo, para quê contrariar a natureza?
 
No livro 9 - The Darkest Seduction / A sedução mais escura - este meu fofo lindo faz um pacto com o Cronus (Nota: fazer pactos com quem quer que seja é sempre mau). O Torin guarda a chave do rei dos Titãs e em contrapartida o Cronus permite-lhe passar 24 horas com uma menina que o Torin possa tocar sem provocar uma pandemia. Ora qual é que é o problema disto? Como o rapaz passa mais tempo em frente ao computador do que, propriamente, a fazer outras coisas não leu as letrinhas miudinhas do contrato e o tiro saiu-lhe pela colatra. Ainda que o mundo esteja a salvo de uma pandemia provocada por esta coisinha linda, a rapariga não e isso deixa-o num grande desespero. E agora, para saber como é que isto vai acabar temos de esperar pelo próximo livro.
 
5º Dos 4 cavaleiros do apocalipse.
 
Por incrível que pareça, adorei os 4 cavaleiros do apocalipse. São 3 meninos e 1 menina lindíssimos apesar de mentalmente pouco sãos. Enfim, todos temos os nossos problemas e eles lá terão os deles. São eles: O vermelho, o preto, o verde e a branca. Se preferirem o Kane chama-lhes "rainbow rejects" e são os miúdos do William. São infantilmente cruéis mas, adoráveis e a relação deles com o "pai" é giríssima. Espero sinceramente que continuem a aparecer.
 
E pronto. Estas são as minhas 5 coisas favoritas acerca deste livro. Agora, não há outro remédio senão ficar à espera do próximo.      

The Darkest Craving (Sem trad. para português ainda) - Livro 10

HRM, 07.08.13
Ora bem, ontem comecei a ler o décimo livro desta saga. Ainda não deu para avançar muito na leitura mas, pelo que já pude ler, parece que promete.
 
Este "episódio" versa sobre a história de Kane, o Guardião do Desastre e então quem é este pobre coitado? Bom, este "piqueno" de 1,93 m, com um cabelo que varia entre o preto e o castanho com umas madeixas douradas, e com uns olhitos cor de avelã é o desastre em pessoa.
 
Os amigos, não querendo propriamente fugir dele mas, vá, fugindo relegam-no quase sempre para segundo plano dada a natureza desastrosa do seu demónio. Por norma, onde este rapaz se encontra, coisas más acontecem. É uma espécie de íman de catástrofes. Faz-me lembrar muito o melhor amigo do meu marido que, é um excelente rapaz mas, pelos deuses... com ele por perto nada nem ninguém está a salvo.

 
Por vezes, dou comigo a pensar se a autora destes livros terá tido oportunidade de conhecer e conviver com o Mikko porque, efectivamente, esta natureza assenta-lhe como uma luva. É verdade que o Mikko não tem 1,93 m (deve ter, para aí, menos 10 cm) e é loirinho, de olhos azuis, também não tem sotaque húngaro... bom mas se for por uma questão de sotaque, assim como assim, o finlandês tem uma raiz fino-úgrica tal como o húngaro e por isso joga tudo em casa. No meio disto tudo, o resto encaixa-se perfeitamente. Acreditem, se há alguém extremamente competente para encarnar o Guardião do Desastre, esse alguém é o Mikko.
 
Cada vez que o via entrar pela porta adentro, eu já jogava as mãos à cabeça - aterrorizada - antecipando a série sucessiva de desastres que vinham com ele. Copos de vidro, deixei de lhe passar para as mãos porque a taxa de sobrevivência (do copo) era mínima. Passei a dar-lhe só copos de plástico... é que não estão bem a ver a cena, nem aqueles copos de vidro grosso que parecem que são a prova de bala, sobreviveram... ou melhor, sobreviveu um porque o integrei num programa de protecção de testemunhas, por outras palavras, escondi-o. Outras coisas, como dois quadros, os estores da sala, os pratos, etc... não tiveram tanta sorte e foram acidentalmente assassinados. Tantas vezes que o coitadinho se oferecia para ajudar na cozinha, mas convenhamos... as cozinhas são locais altamente perigosos para pessoas com este género de tendências. Estoicamente eu resistia, pedindo-lhe apenas para ele se sentar, quietinho... não mexe, não fala, não nada! Sair com ele era uma daquelas aventuras de andar com o coração nas mãos, porque nunca se sabia o que é que ia acontecer. Tirando estes pequenos detalhes, ele é uma joia de rapaz, um querido e um fofo... mas coitadinha daquela que for sua namorada, vai ter de andar vestida com uma armadura - tipo polícia de choque - para sua própria segurança.  
 
Por isso estão a ver, dada a minha experiência, compreendo e simpatizo muito com os argumentos dos restantes Guardiões ao preferirem não estar perto do Desastre apesar de o adorarem. Todavia, também sei que é muito difícil gerir este tipo de situações. A história do Kane é como a historia do Mikko na cozinha. Ele é um fofo e quer ajudar, nós precisamos ajuda mas sabemos que se a aceitarmos acidentes vão acontecer. É terrível.