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O Anãozinho de Jardim

Livros e Desvarios

O Anãozinho de Jardim

Livros e Desvarios

Proposta da semana - A descoberta das Bruxas – Deborah Harkness (Trilogia das Almas Vol 01)

HRM, 13.03.19

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Ora aqui está  um livro que de certezinha absoluta que vou ler. Sabem porquê?

 

Porque no outro dia tropecei na série de televisão com o mesmo nome e fiquei absolutamente rendida com o enredo e com as personagens, que são apaixonantes. É claro que também sei que, normalmente, nos livros a história é contada de uma forma diferente e as personagens também são sempre um pouco diferentes, mas acima de tudo o que me cativou foi a história em si e se a série de televisão conseguiu resumir bem a coisa então é porque o livro deve estar bastante bom.

 

Então sobre o que é versa o livro? Bom diz a sinopse o seguinte:

 

"A professora Diana Bishop foi convencida pelo medo de que é melhor ser humana do que bruxa. Mas quando descobre um antigo manuscrito com a origem de espécies sobrenaturais, fica muito próxima do mundo do qual sempre fugiu.
Demônios e vampiros passam a cruzar seu caminho, e o instinto de sobrevivência dessas criaturas faz Diana ser uma presa vulnerável.
Até que ela seja capaz de dominar os próprios dons e usar seus poderes."

 

Portanto, é isto que vou ler.

Proposta da semana - O Projeto Jane Austen de Kathleen A. Flynn

HRM, 06.03.19

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Não fosse o título falar da Jane Austen e eu não teria tido curiosidade em ver do que se tratava, até porque pensei que se tratasse de algo mais biográfico e menos ficção. Felizmente, estava enganada e este livro vou ler de certeza absoluta, desde logo porque tem viagens no tempo e este tema é sempre interessante.

 

Diz então a sinopse que a história decorre na Inglaterra de 1815 e versa sobre o seguinte:

 

Rachel e Liam são dois viajantes do futuro que chegam à antiga Londres com a missão mais audaciosa do que qualquer viagem no tempo que já ocorreu: encontrar Jane Austen, ganhar a confiança dela e roubar um manuscrito inacabado.

Ela, uma médica; ele, um ator. Selecionados e treinados cuidadosamente, tudo o que Rachel e Liam têm em comum é a admiração pela autora e a situação extraordinária em que se encontram – e que obriga Rachel a colocar seu jeito independente de lado e deixar Liam assumir a liderança enquanto se infiltram no círculo da família Austen.

Além do desafio de viver uma mentira, Rachel luta para diagnosticar a doença fatal de Jane. À medida que a amizade das duas se fortalece e o seu relacionamento com Liam torna-se complicado, Rachel faz de tudo para reconciliar seu verdadeiro eu com as convicções da sociedade do século XIX.

O tempo está acabando. Rachel e Liam conseguirão deixar o passado intacto?

Depois desse encontro com Jane Austen, a vida que os espera no futuro será o bastante?

 

Tendo o livro menos de 300 páginas, presumo que se leia rapidinho pelo que assim que acabar o que estou a ler agora vou passar este para a frente 

Proposta da semana - A Garota no Gelo de Robert Bryndza

HRM, 27.02.19

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Não sou muito dada a policiais/thrillers, mas confesso que este livro me desperta alguma curiosidade porque a história parece interessante e a grande maioria das pessoas dá-lhe uma boa classificação. 

 

Poderão encontrá-lo disponível no website e-livros, todavia e ao contrário do que acontece com o site le livros, para acederem ao mesmo precisarão de se registar. O le livros parece estar um pouco engasgado (o que como calculam é natural), pois perderam um patrocinador e precisam de apoio para poder manter a hospedagem.

Saga Witcher (ou a Saga do Bruxo Geralt de Rívia) - Andrzej Sapkowski

HRM, 13.02.19

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Ainda não tive oportunidade de me dedicar a ler esta saga, mas confesso que tenho uma curiosidade imensa em fazê-lo desde logo porque - creio eu - que nunca li nenhum autor Polaco e na maioria das vezes, estes autores de outras nacionalidades, oferecem-nos perspectivas muito diferentes destes universos fantásticos. 

 

Eu conheço e gosto do jogo de computador (que raio de gamer seria eu se não conhecesse), conheço as personagens e conheço parcialmente a história do jogo, mas de facto não conheço os contos nem a forma como o autor os conta. O website Le Livros tem os primeiros 6 volumes disponíveis em português, por isso se tiverem curiosidade e ainda não tiverem lido nenhum podem aproveitar e depois dizem-me o que é que acharam e se é uma colecção que vale a pena comprar e ter em papel (...se bem que na minha perspectiva vale sempre a pena comprar livros em papel).  

As Brumas de Avalon - Marion Zimmer Bradley

HRM, 06.02.19

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Na obra de Marion Zimmer Bradley, nunca podemos passar ao lado das Brumas de Avalon. Esta colecção é de 1979 e está dividida em quatro volumes, que relatam o mito Arturiano do ponto de vista das personagens femininas e no qual a perspectiva da Morgana, adquire um peso absolutamente extraordinário, porque muda completamente a percepção que temos desta personagem. 

 

Em todos os relatos que lemos e vemos (em filmes), ficamos sempre com a ideia de que a Morgana é uma personagem má e que só pensa em fazer mal ao Artur (antes e depois deste ser Rei). No entanto, estes livros contam-nos uma história diferente na qual a Morgana não é a vilã do enredo. Em bom rigor, quando se lê o 2º volume, que é sobre a Guinevere, chegamos a um ponto em que já temos vontade de insultar a peça chamando-lhe "a santinha do pau ôco". Por outras palavras a ideia que temos da Morgana como vilã desloca-se desta para a Guinevere e isto é feito de uma forma genial através do conflito religioso existente entre o paganismo e o cristianismo, que se misturam também com o contexto político. 

 

Na minha opinião esta é uma obra brilhante e bastante actual, pelo que se tiverem oportunidade de a ler então não a percam, porque vale mesmo a pena.   

A Teia de Luz – A Queda de Atlântida Vol 01 – Marion Zimmer Bradley

HRM, 30.01.19

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Muito antes de existirem Cassandras Clares, Sarahs J. Maas, Gena Showalters, J.R. Wards ou autores afins existia a grande Marion Zimmer Bradley, que para mim sempre foi a minha grande autora de referência e a minha grande fonte de inspiração. E antes que me perguntem, sim eu conheço as acusações relativas ao alegado abuso de menores e digo alegado porquê? Bom, desde logo porque acusar mortos é sempre uma boa saída para qualquer problema. À partida dificilmente responderão sem ser numa sessão espírita ou através de uma tabuinha de ouija. Acusar vivos é sempre algo mais complicado já que estes têm o péssimo hábito de ripostar e isto - na generalidade dos casos - torna a vida dificil para toda a gente. Vá, no mínimo é chato. 

 Tirando o acima exposto, para mim ela continua a ser uma referência não só pelo seu trabalho publicado e pela sua forma de contar histórias,  como também na sua luta pela defesa dos direitos das mulheres. 

Ora bem, uma vez esclarecida a minha posição, em 2016 eu já tinha aqui publicado O Presságio de Fogo (livro que adoro), os Ancestrais de Avalon  e em 2017 publiquei A Casa da Floresta. Hoje trago-vos A Queda da Atlântida, que nos conta a história de Domaris e Deoris, duas irmãs da casta de sacerdotes que levam uma vida tranquila no templo da Terra Antiga até que, de repente, aparece um estranho e a partir daqui a vida das duas toma um novo rumo.

 

Trata-se de um bom livro que merece ser lido, pelo que vos deixo esta sugestão de leitura.

Irmandade da Adaga Negra, Vol. 1 - J.R. Ward

HRM, 17.01.19

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Pois é verdade, li este primeiro livro nas minhas férias de 2017 e dei a minha opinião sobre o mesmo neste post. No entanto, prometi aos meus seguidores do Facebook que iria dar a esta saga uma segunda oportunidade e dá-la-ei a seu tempo, até porque para uma saga que já conta com 21 livros é porque há algum tipo de evolução não só na escrita, como também no próprio desenvolvimento dos personagens e no respectivo enredo. No meu site de consulta favorito, de livros em português, só está disponível o primeiro volume da saga mas também é verdade que depois daquele primeiro impacto - que não foi propriamente a coisa mais positiva do mundo - não me dei ao trabalho de procurar muito mais. 

 

Todavia, em nome da igualdade de oportunidades para todos, irei procurar outras fontes de consulta uma vez que o número de fãs desta saga é bastante elevado   

Grupos de escrita - Sim ou Não?

HRM, 15.01.19

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No passado fim-de-semana tivémos um casal amigo lá em casa, à partida tratou-se de um evento perfeitamente normal exceptuando o facto de ter sido a primeira vez que os conheci. Ambos são finlandeses e mudaram-se para Portugal recentemente porque de todos os currículos que enviaram para vários países, Portugal foi o primeiro país a contactá-los para oferecer um emprego. Foi assim que conheceram o meu marido e foi assim que foram parar lá casa.

 

A meio da conversa, Noora - que tem um Mestrado em Arte e Literatura - queixou-se que na Finlândia não havia ofertas para pessoas que tivessem Mestrados nesta área e por isso em vez que ficarem na Finlândia a receber o subsidio de desemprego (que é pouco mais do que o salário mínimo em Portugal), resolveram vir para cá porque mesmo que o salário não seja grande coisa acharam que sempre era melhor do que ter um buraco temporal no currículo. A partir daqui a conversa descambou para os livros e para a escrita, uma vez que ambos adoram ler e escrever, sendo que ela acabou por confessar que aquilo que ela gostava de ser era escritora e daí o Mestrado. Vai daí, o "chibo" do meu marido apontou para mim e logo disse "Ah que giro! Ela também". Pronto estava o palco montado.

 

Falámos sobre imensas coisas, desde o género de literatura que mais gostávamos, a ideias para histórias, a detalhes sobre se se deve escrever tudo e depois editar ou ir escrevendo e editando, ao fatal bloqueio (que acaba com qualquer um e eu estou numa fase dessas). A propósito disto dizia-me ela que uma das melhores formas que conhecia para se ultrapassar este pequeno problema (e outros) eram os grupos de escrita. Nestes grupos os seus elementos, basicamente, escrevem uns para os outros e dão feedback uns aos outros, ou seja, ajudam-se. Aprendem mutuamente. Eu confesso que já tinha ouvido falar disto, mas nunca fiz parte de nenhum. Se me perguntarem porquê, honestamente, não sei. Talvez por vergonha, ou por achar que tudo aquilo que escrevo não é suficientemente bom, ou porque não quero partilhar, ou em última análise porque tenho medo da crítica. O mais provável é este último elemento ser aquele que tem mais peso e  o que mais corresponde à verdade, mas ainda não me dei tempo para pensar a sério sobre isto. 

 

Em suma, no final disto tudo a Noora sugeriu que começássemos então um grupo. É verdade que ela não fala nem escreve português e o meu finlandês só dá para dizer que "O cão está em cima do telhado", mas ambas falamos e escrevemos bem em inglês por isso poderíamos começar por escrever pequenas histórias. Curiosamente, gostei imenso da ideia e até acho que é um desafio bastante interessante. Assim sendo, penso que vou aceitar a proposta e dar o meu "sim" a um grupo de escrita, pois até pode ser que saia daqui alguma coisa interessante.