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O Anãozinho de Jardim

Livros e Desvarios

O Anãozinho de Jardim

Livros e Desvarios

A Cor Da Magia – Discworld , Vol 1 de Terry Pratchett

HRM, 13.09.17
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Hoje lembrei-me que ainda não tinha falado sobre os livros do Discworld de Terry Pratchett, que são absolutamente fabulosos e se ainda não leram arranjem uma oportunidade para o fazer.

É verdade que existem - pelo menos - 41 livros desta colecção sendo que este, a cor da magia, é apenas o primeiro mas esta série é deliciosamente hilariante, constituindo igualmente uma sátira bem conseguida de autores do género fantástico.

Não vos vou falar da história porque não vale a pena estragar o divertimento, mas garanto que as personagens são um espectáculo e as situações que vão encontrando pela frente são bastante caricatas.

 

Artur e os Minimeus (Arthur e os Minimoys, BR) - Luc Besson

HRM, 06.09.17
Livro Aqui

Aqui há uns anos atrás comprei este livro para ler porque adorava os bonequinhos. Creio que nunca vi o filme do principio ao fim, mas por acaso o livro li e adorei a história.

Parece-me uma boa introdução ao mundo da fantasia para os mais pequenos. Não é que não preferisse dar-lhes logo com o Hobbit, só que entre um e outro parece-me que o Artur e os Minimeus tem uma linguagem bastante mais simples e bastante mais acessível do que a Tolkien e mesmo que o Hobbit seja, teoricamente, uma história para crianças, a verdade é que é bastante mais denso e pesado do que o Artur e os Minimeus.

Portanto, no universo da literatura infanto-juvenil este livro é uma boa opção para a pequenada. 

A Guerra dos Tronos - Livros

HRM, 22.08.17


Pois é verdade, encontro-me finalmente a ler os livros da Guerra dos Tronos que poderão encontrar - se assim o entenderem - no website Le Livros (atenção aos links que estes às vezes têm de ser modificados e eu não consigo tê-los sempre actualizados).

Ainda vou só no primeiro volume porque não tenho tido muito tempo para ler, mas posso dizer-vos que - até agora - este primeiro livro parece-me que foi muito bem adaptado à primeira temporada da série de televisão, pelo menos na parte onde vou. Todavia, confesso que estou a gostar mais do livro porque o acho mais explicativo do que - obviamente - a série e eu gosto dos detalhes da histórias que são contadas por terceiros.

Também é claro que, como costumo referir sempre, haverá um momento em que me vai dar um treco porque a série não está como o livro, mas isso é expectável porque transformar 600 páginas  num guião para séries de televisão, não deverá ser a coisa mais fácil do mundo. Mesmo assim, sou fã dos dois elementos. Os livros e a série.

Relativamente ao livro, apesar de ter estranhado um pouco a estruturação do mesmo, que não é - por assim dizer - em capítulos, o facto do autor utilizar os personagens (como capítulos) para contar a história é bastante interessante e funciona bastante bem tornando a sua leitura mais fácil.

Portanto, para quem ainda não teve oportunidade de ler os livros, até agora posso dizer que vale a pena lê-los (mesmo que eu ainda só vá no primeiro livro).

Opinião do Anãozinho - Irmandade da Adaga Negra, Livro I - J. R. Ward

HRM, 16.08.17

Também conhecido por: "Cruzes credo! O que é isto?"

Pois é verdade, ontem como foi feriado não publiquei nada por isso hoje vou escrever qualquer coisinha.

De facto, li este livro durante as férias porque já tinha visto imensa gente a falar sobre esta colecção e como eu até gosto de vampiros pensei: "Ah e tal, porque não?".

Biiiiiiiiiiig Mistake! 

Como sabem, até porque já referi algumas vezes, eu detesto ser destrutiva em relação ao trabalho dos escritores. Actualmente, apesar de haver muita gente com livros publicados a grande maioria deles dificilmente chega à categoria de escritor. Um escritor é alguém que domina a arte da expressão escrita e a escrita é um processo que está em constante evolução. Não é algo fácil como muitas vezes querem fazer crer e muitas vezes o próprio processo criativo é quase doloroso. É claro que eu não quero dizer com isto que escrever é um sofrimento, não é. O que eu quero dizer é que não é tão fácil como querem fazer crer, principalmente quando se quer ser bom, ou quando se tem de ser bom quando se pretende sobreviver neste tipo de profissão.

Daí que eu não goste de dar opiniões negativas em relação ao trabalho dos escritores, mas às vezes não é muito possível e este é um desses casos.

A verdade é que o livro - independentemente do facto de se tratar de um Romance Paranormal - é bastante mauzinho quando o comparamos com outros livros dentro do mesmo género. No geral, a ideia é boa mas está mal explorada e está estereotipada. As personagens são incipientes, a descrição das personagens é praticamente traumática e bastante difícil de associar à imagem de um vampiro. Mas o horror torna-se absoluto quando damos conta que estas criaturas, supostamente de elegância milenar, ouvem Jay-Z e/ou 2Pac. E este foi o meu momento "WTF!?!".

De qualquer forma, eu torturei-me até ao fim porque quando é para falar sobre alguma coisa, então há que ler a coisa toda. Por isso, no meio da catástrofe que é este livro há uma personagem com algum interesse e que é o mordomo. Este sim é uma personagem com potencial para cativar. De resto, como só li este livro (que é de 2005), não sei se entretanto a escrita desta autora evoluiu. Todavia alguma coisa deve ter evoluído já que ela tem publicados imensos livros desta série.

Agora, se me perguntarem se eu recomendo este livro a resposta, infelizmente, é não.

E por hoje é tudo. Boas leituras maltinha.        

Opinião Saga Trono de Vidro - Vol. 3, 4 e 5 - Sarah J. Maas

HRM, 10.08.17


Pois bem, durante as minhas férias tive oportunidade de finalizar estes 3 livros e dando continuidade ao que já tinha escrito no primeiro post sobre o assunto, a saga - efectivamente - não desilude.

A Herdeira de Fogo é um livro muito giro que continua a explorar as relações entre os personagens e vai desenvolvendo o enredo da história, a Rainha das Sombras fez-me lembrar um pouco o 2º livro das Brumas de Avalon - da Marion Zimmer Bradley - que se chama A Grande Rainha. E quando digo que me fez lembrar este 2º livro, não é no bom sentido porque o achei uma verdadeira seca. No caso da Grande Rainha eu já não podia a Guinevere porque achava a criatura uma chata de galochas. No caso da Rainha das Sombras já não podia nem com a Celaena, nem com o Rowan e só me apetecia esbofetear aqueles feys todos de tão aborrecidos que eram. Valeram-me o Dorian, o Chaol e a Manon Blackbeak confesso.

Quando chegamos ao Império da Tempestade, aí sim, a coisa fica sobejamente mais animada e a história parece que ganha um novo élan, um novo fôlego. E o fôlego é de tal maneira grande que chegamos ao fim do livro a pensar: " Então?.... Onde é que está o resto?". Amei a relação do Lorcan e da Elide e estou para ver como é que estes dois vão descalçar a bota. Também adorei a relação entre o Dorian e a Manon e por isso thumbs up for them, mas vamos lá ver no que é que isto vai dar.

De resto, estamos claramente perante algo inacabado e por isso esperamos ansiosamente pelo próximo livro.

Opinião Saga Trono de Vidro - Vol. 1 e 2 - Sarah J. Maas

HRM, 11.07.17


Ora bem, o primeiro livro desta saga comecei a lê-lo há 1 mês atrás, mas na verdade foi porque não tive grande tempo para ler e por isso acabei de o ler no passado sábado. O segundo livro comecei no sábado e acabei ontem, isto quer dizer o quê?

Bom, quer dizer que quando isto acontece é porque estou agarrada à história e só vou parar quando acabar... Também pode querer dizer que leio depressa, o que de certo modo até pode ser verdade, mas se não estiver francamente agarrada à história ler depressa ou ler devagar torna-se absolutamente irrelevante.

Na minha opinião esta saga - no geral e até agora -  parece-me bastante melhor que a série da Corte de Espinhos e Rosas, apesar de considerar que ambas são boas e vale a pena investir tempo a ler qualquer uma delas.

Nesta saga do Trono de Vidro gosto, obviamente, do enredo e da forma como este vai evoluindo. Gosto da consistência dos personagens e gostei particularmente da morte da Nehemia na Coroa da Meia-Noite porque não foi uma morte estúpida, ou sem sentido. Foi uma morte que cumpre um objectivo e quando as coisas têm um propósito é algo que me agrada, já que nem todos os escritores pensam nisso (ou quando pensam, por vezes não aparece reflectido na história). Gostei bastante do triângulo Celaena - Chaol - Dorian, por estar retratado de uma forma bastante humana e por evoluir à medida que a própria história evolui. Também gosto bastante da visão que a autora criou sobre a raça dos Fae e gosto do facto dela ter prestado bastante mais atenção às diferentes linguagens e sotaques (ainda que não tivesse criado nenhuma língua nova).

No entanto, na linguagem, há um aspecto com o qual continuo a embirrar solenemente (e com o qual já embirrava nos outros livros), e que  é a questão da coloquialidade de alguns termos. Todavia, apesar de eu achar que este detalhe tem alguma importância, também acho que não é por aí que isto deixa de ser uma boa saga pelo que - para quem ainda não leu - então recomendo que leiam.      

Sobre o Burning Dawn (Série Anjos da Escuridão)

HRM, 06.06.17


Ora bem, tinha prometido que falaria um pouco sobre este livro quando o terminasse de ler e entretanto comecei e terminei o outro livro da Sarah J. Maas (A Court of Wind and Fury) e ainda não disse nada sobre este.

Dando cumprimento à minha promessa devo dizer que já há bastante tempo que não lia nada da autora Gena Showalter e talvez por isso estivesse um pouco destreinada, no entanto, devo confessar que já li histórias melhores contadas pela mesma autora. Pessoalmente, achei mais interessante a história do Kodo do que a história do Thane e dentro desta, achei mais interessante algumas histórias secundárias do que a do protagonista, sendo que terminei o livro sem perceber muito bem porque razão é que ele detestava tanto as fénix. Isto não é suposto acontecer quando se conta a história do protagonista... digo eu, posso estar errada.

O livro, em si, é uma boa fonte de entretenimento, está bem escrito, é de leitura fácil no entanto, penso que lhe falta ter explorado um pouquinho melhor a parte das paixões e afectos da personagem principal. Seja como for é óptimo para leitura de verão.


Opinião Corte de Névoa e Fúria de Sarah J. Maas

HRM, 25.05.17


Pois é verdade, eu sabia que conseguiria ler estes dois livros em menos de 2 semanas e estou contente por tê-lo feito.

Ora bem, neste segundo livro a história que, inicialmente, era da Bela e do Monstro (e de facto é naquele livro em concreto), leva um twist, uma reviravolta  bastante interessante e o enredo torna-se um bocadinho mais complexo quando entram mais personagens em jogo.

O livro e a própria história tornam-se substancialmente mais interessantes e prendem muito mais a atenção, o tipo de escrita continua a ser simples mas parece bastante mais fluída. A linguagem continua a ser um aspecto mais frágil exactamente pelos mesmos motivos que escrevi no post anterior. No entanto, e apesar de haver ali uns arrufos - na minha perspectiva - desnecessários, gostei bastante mais deste segundo livro do que do primeiro.

Agora, já tenho o terceiro livro mas como estou a ler o Burning Dawn da Gena Showalter, essa leitura terá de aguardar para a semana que vem.

Opinião Corte de Espinhos e Rosas de Sarah J. Maas

HRM, 23.05.17


Pois é verdade, tenho estado dedicada a ler obsessivamente os livros desta colecção da autora Sarah J. Maas, não só porque fazem parte da minha lista de livros para 2017 mas também porque queria falar acerca deles.

Para já, tenho a dizer que, é a primeira vez que estou a ler os textos desta autora. Sei que a grande maioria começa por ler a saga do Trono de Vidro mas, eu não sou a maioria e também não costumo escrever opiniões críticas sobre livros, porque não sou nem agente literário nem nada desse género. Sou apenas uma pessoa que gosta bastante de ler e quiçá, um dia, venha a escrever algo de jeito com pés e cabeça (porque até agora têm sido só ideias).

Estabelecidas as ressalvas, vamos lá então à coisa em si.

A Corte de Espinhos e Rosas corresponde, efectivamente, a uma espécie de reinterpretação livre da história da Bela e do Monstro mas com fadas, que se assemelham em toda a linha a elfos, sendo que elfos é muito mais o meu domínio partindo sempre da grande referência - da Alta fantasia - que é a obra de Tolkien.

Trata-se de um excelente livro de entretenimento e está bem escrito, mas considero que existe alguma falta de cuidado com a linguagem utilizada. Uma coisa é a linguagem humana e o comportamento humano. Outra coisa são as criaturas fantásticas, a sua linguagem e os seus comportamentos. São linguagens diferentes, organizações sociais diferentes e comportamentos diferentes. Este primeiro livro, optei por lê-lo em português para ver toda esta articulação, mas o segundo já optei por lê-lo na versão original para poder estabelecer uma comparação e para poder validar - ou não - esta pequena inconsistência, que a principio parece bastante subtil mas que à medida que avançamos na história vai-se tornando mais evidente.

Estamos num mundo fantástico, criado de propósito para a história, não é expectável a utilização de expressões comuns usadas no nosso dia-a-dia. Também não é expectável que todos falem a mesma língua, nem devia assumir-se tal coisa.

É claro que para efeitos de simplificação e evitar que a leitura se torne mais complexa e pesada compreende-se a escolha da autora em focar-se mais nas relações dos personagens do que, propriamente, no contexto todavia penso que este poderia ser um aspecto a melhorar no futuro.

A história está bastante engraçada, lê-se muito bem e as personagens criam uma excelente empatia com o leitor. O enigma final, eventualmente, deixa um pouquinho a desejar no sentido em que demorei 5 segundos a resolvê-lo e a Feyre (personagem principal), resolve-o - literalmente - no fim do livro.

Seja como for, há beleza nesta simplicidade e é um livro que vale a pena ler.     

A Arte de não ler

HRM, 04.02.16


E Schopenhauer diz: " A arte de não ler é muito importante. Consiste em não ter interesse no que quer que seja que prende a atenção do público em geral. Quando um panfleto político ou eclesiástico, novela ou poema gera grande comoção, lembrem-se que aquele que escreve para tolos encontrará sempre uma grande audiência. - A precondição para ler bons livros não é ler livros maus: pois a vida é curta"