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O Anãozinho de Jardim

Livros e Desvarios

O Anãozinho de Jardim

Livros e Desvarios

Irmandade da Adaga Negra, Vol. 1 - J.R. Ward

HRM, 17.01.19

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Consultar aqui

 

Pois é verdade, li este primeiro livro nas minhas férias de 2017 e dei a minha opinião sobre o mesmo neste post. No entanto, prometi aos meus seguidores do Facebook que iria dar a esta saga uma segunda oportunidade e dá-la-ei a seu tempo, até porque para uma saga que já conta com 21 livros é porque há algum tipo de evolução não só na escrita, como também no próprio desenvolvimento dos personagens e no respectivo enredo. No meu site de consulta favorito, de livros em português, só está disponível o primeiro volume da saga mas também é verdade que depois daquele primeiro impacto - que não foi propriamente a coisa mais positiva do mundo - não me dei ao trabalho de procurar muito mais. 

 

Todavia, em nome da igualdade de oportunidades para todos, irei procurar outras fontes de consulta uma vez que o número de fãs desta saga é bastante elevado   

Opinião do Anãozinho - Irmandade da Adaga Negra, Livro I - J. R. Ward

HRM, 16.08.17

Também conhecido por: "Cruzes credo! O que é isto?"

Pois é verdade, ontem como foi feriado não publiquei nada por isso hoje vou escrever qualquer coisinha.

De facto, li este livro durante as férias porque já tinha visto imensa gente a falar sobre esta colecção e como eu até gosto de vampiros pensei: "Ah e tal, porque não?".

Biiiiiiiiiiig Mistake! 

Como sabem, até porque já referi algumas vezes, eu detesto ser destrutiva em relação ao trabalho dos escritores. Actualmente, apesar de haver muita gente com livros publicados a grande maioria deles dificilmente chega à categoria de escritor. Um escritor é alguém que domina a arte da expressão escrita e a escrita é um processo que está em constante evolução. Não é algo fácil como muitas vezes querem fazer crer e muitas vezes o próprio processo criativo é quase doloroso. É claro que eu não quero dizer com isto que escrever é um sofrimento, não é. O que eu quero dizer é que não é tão fácil como querem fazer crer, principalmente quando se quer ser bom, ou quando se tem de ser bom quando se pretende sobreviver neste tipo de profissão.

Daí que eu não goste de dar opiniões negativas em relação ao trabalho dos escritores, mas às vezes não é muito possível e este é um desses casos.

A verdade é que o livro - independentemente do facto de se tratar de um Romance Paranormal - é bastante mauzinho quando o comparamos com outros livros dentro do mesmo género. No geral, a ideia é boa mas está mal explorada e está estereotipada. As personagens são incipientes, a descrição das personagens é praticamente traumática e bastante difícil de associar à imagem de um vampiro. Mas o horror torna-se absoluto quando damos conta que estas criaturas, supostamente de elegância milenar, ouvem Jay-Z e/ou 2Pac. E este foi o meu momento "WTF!?!".

De qualquer forma, eu torturei-me até ao fim porque quando é para falar sobre alguma coisa, então há que ler a coisa toda. Por isso, no meio da catástrofe que é este livro há uma personagem com algum interesse e que é o mordomo. Este sim é uma personagem com potencial para cativar. De resto, como só li este livro (que é de 2005), não sei se entretanto a escrita desta autora evoluiu. Todavia alguma coisa deve ter evoluído já que ela tem publicados imensos livros desta série.

Agora, se me perguntarem se eu recomendo este livro a resposta, infelizmente, é não.

E por hoje é tudo. Boas leituras maltinha.        

Mercy - (the Guardians Series Book 1) - Wendy Saunders

HRM, 20.06.17


Ora bem, quando acabar de ler a saga do Trono de Vidro, creio que vou começar a ler esta série. Pelo que estive a ler da sinopse parece-me interessante. O livro 1 está disponível na Amazon, gratuitamente, em versão digital para o Kindle. Os livros a seguir já não são gratuitos mas são perfeitamente acessíveis. 

Quem não tem um Kindle, também não faz mal porque há aplicações, igualmente gratuitas, que lêem este formato. 

Nota: esta é a versão original em inglês. Até ao momento não encontrei disponível nenhuma versão em português pelo que se alguém conhecer alguma, por favor apite. 😼🙂   

Série Anjos da Escuridão - Amanhecer Ardente (Burning Dawn)

HRM, 27.05.17
Descarregar (versão PT/BR) Aqui

Ora bem, este é o livro que estou a ler de momento e confesso que quase já me tinha esquecido da forma como a Gena Showalter escreve. Há algum tempo que não lia nada dela, apesar deste livro já fazer parte da minha lista há "N".

Assim de repente, e a título de brincadeira, esta colecção devia chamar-se "Anjinhos Safados" já que "Anjos da Escuridão" quase que dá a entender que eles só aparecem durante a noite quando isso não é bem assim. Bom, de qualquer forma, este é o livro dedicado ao Thane e quando eu acabar de o ler (que deve ser durante o fim de semana), direi mais qualquer coisa acerca do dito cujo.

O link que aqui disponibilizo é para uma versão PT/BR mas, se alguém quiser ler a versão original, digam-me qualquer coisa que eu digo-vos onde encontrá-la.  

A Série Atlantis - de Gena Showalter

HRM, 25.03.15
Para os fans da autora Gena Showalter, devo dizer que a saga Lords of the Underworld/ Senhores do Submundo não é a única colecção interessante.

Da mesma autora temos também os livros da série Atlantis cuja acção tem lugar na mítica cidade da Atlântida.

Esta é uma série composta por 5 livros, pela seguinte ordem e a saber:

1. The Heart of the Dragon;
 
2. The Jewel of Atlantis;
 
3. The Nymph King;
 
4. The Vampire's Bride;
 
5. The Amazon's curse;
 
Cada um deles oferece-nos a perspectiva  das facções mais importantes que fazem parte da cidade da Atlântida, mostram-nos as suas relações atribuladas com o mundo da superfície, do qual nunca poderão fazer parte porque os Deuses - malvados - os consideram como aberrações e por isso os enterraram no fundo do mar onde ninguém os poderá encontrar.
 
 Ora, então o que é que eu gostei nesta série?
 
1º Os Deuses, importados da Mitologia Grega, continuam tão malvados como na Saga dos Senhores do Submundo.
 
2º O conceito de aberração é divinal. Com estas "aberrações" eu também conseguiria viver muito bem.
 
3º A impetuosidade da curiosidade humana que, não só demonstra, que nada pode ficar enterrado por muito tempo, como também, testa os limites da resistência das "aberrações" sobre-humanas.
 
Portanto, para quem nunca leu esta série, leiam porque está muito gira e não fica - em nada - atrás da Saga dos Senhores do Submundo.

Botões e coisas assim

HRM, 15.08.13
Bom, eu já tinha avisado que hoje me estava a dar um bocado para o disparate (e ainda só vamos na hora de almoço), maneira que resolvi adicionar uma nova página a este blogue chamada Botões e Coisas assim

Nesta página vão encontrar, para começar, a campanha "Adopte um Senhor do Submundo" que vai ter botões dedicados a cada uma das personagens e que podem levar à vontade, se assim o entenderem. Faço isto por piada, porque me diverte e porque adorei a ideia de se poder "adoptar" um destes personagens (confesso que a culpa é do Strider, que me dava jeito ter cá em casa para pendurar uns candeeiros no tecto). 



Pelos diversos blogues e websites onde passei, não encontrei muitos botões (aliás só encontrei aqueles que podem ver aí do lado direito), e quis fazer qualquer coisa diferente que me lembrasse das personagens, que estivesse associado a elas e não aquilo que é a descrição física de cada uma.

Comecei pelo Torin por motivos óbvios, é o meu menino favorito e achei que mais valia começar por uma personagem pela qual tivesse alguma empatia e então pus-me a pensar, a pensar... e pensei: doenças... logo vacinas... vacinas... logo seringas e por aí adiante. Assim, cheguei ao botãozinho do Torin. 

Para o William, o meu menino favorito número 2, o exercício foi mais ou menos o mesmo até chegar aos Gummy bears, pois como sabem é algo que não lhe pode faltar. 

Portanto, foi isto que me saiu. Agora só tenho de repetir o exercício mais 11 vezes.

Ah! Peanuts! :)

 

As 5 coisas que mais adorei no The Darkest Craving/Desejo mais Sombrio - Livro 10

HRM, 13.08.13
Pois é verdade, uma pessoa estica, estica, estica mas o que é bom, normalmente, acaba depressa e depois temos de ficar à espera do próximo. Enfim, é a vida.
 
Como já tinha tido oportunidade de referir no post intitulado "The Darkest Craving (Sem trad. para português ainda) - Livro 10" (mas que tem tradução para português do brasil), o livro é sobre o Guardião do Desastre, Kane e se quiserem ler uma ou outra review é uma questão de pesquisarem no Google, porque já há imensas disponíveis por aí. Eu já li o livro, acho que está mesmo muito giro, inclusive creio que está até muito melhor do que o livro sobre o Paris (que é o The darkest seduction/ A sedução mais escura), e ficamos a conhecer muito melhor uma personagem que - tal como o próprio vai reiterando ao longo da sua história - é sempre deixada para trás por ser um desastre.
 
Neste décimo livro há cinco coisas que adorei em absoluto e desta vez vou mesmo hierarquiza-las porque têm uma ordem de preferência. Assim sendo, quais são estas 5 coisas que eu amei?


 
1º A descrição do quarto do Torin.
 
O Torin, o Guardião da doença, é - de longe - o meu menino favorito (ainda que logo seguido pelo William e pelo Paris). Foi marcado logo no primeiro livro, ia me dando uma sincope cardíaca quando quase lhe cortam a cabeça (o que me pôs a chamar nomes feios à autora), e desde então é o meu menino (não me perguntem porquê, não sei, eu só vejo qualidades no rapaz e espero que lhe arranjem uma mocinha à altura porque a cena de quase lhe cortarem a cabeça ainda me está um bocado atravessada na garganta!)... bom... adiante... a descrição do quarto do Torin apanhou-me um bocado de surpresa. Normalmente, a autora vai descrevendo os quartos de cada um dos personagens à medida que vai contando as histórias deles, mas nunca tinha sido muito específica acerca dos aposentos Torin. Sabíamos que havia computadores e tecnologia a dar com pau, mas pouco mais.
 
Confesso que eu pensava que, como o rapaz tem tanto cuidado com tudo o que faz por motivos inerentes ao seu demónio, ele era super-arrumadinho e organizadinho mas afinal não é bem assim. Não é arrumadinho, não é organizadinho e acreditem... não há nada que me deixe mais doida (no sentido de fula), do que ver garrafas de cerveja ou de outra coisa qualquer espalhadas pela mesa do computador e pelo chão. A roupa ainda vai, agora as garrafitas... tiram-me do sério. E como é que eu sei disto, perguntam-me vocês? Porque sou casada com um menino assim... e que por acaso também tem olhos verdes e tudo. Por isso, como podem ver, achei esta descrição estranhamente familiar.
 
2º O William.
 
Eu já concluí que é impossível não se gostar do Willy e portanto nem sequer vale a pena resistir-lhe. A descrição da relação de amor/ódio que ele tem com os 4 cavaleiros do apocalipse, que são "filhos" dele é absolutamente deliciosa. A forma como ele distorce tudo o que lhe dizem a seu favor é brilhante. O Kane chama Tinker Bell à sua namorada, o William chama-lhe Tinker Hell. O Kane diz que a sua namorada se chama Josephina, o William diz-lhe que se chama "Ivanna B. Withwilly" (Nota: não faço a menor ideia de como é que traduziram ou traduzirão estes trocadilhos da língua inglesa para o português, mas tenho a certeza absoluta que não é nada fácil). 
 
Por outro lado, sabemos também - desde o 2º livro - que o William é uma personagem altamente inteligente e que por trás de todas as suas brincadeiras e comportamento egoísta, ele tem um bom coração e faz o que pode para ajudar. Mais para o final do livro, ficamos a conhecer um William transtornado e dilacerado por perder a sua "filha" (que é um dos 4 cavaleiros do apocalipse). Isto causa alguma impressão porque nos mostra um William a que nós não estamos habituados e ficamos um bocado de boca aberta sem saber o que dizer ou o que pensar.
 
3º O Kane.
 
O Kane é a estrela do livro. É uma estrelinha que nós praticamente não conhecemos até chegarmos a este episódio e devo-vos dizer que é uma pena, porque ele é - efectivamente - um querido e um fofo ainda que constantemente acompanhado pelo desastre. Ele é uma personagem que, por muito que goste dos seus amigos, guarda muito ressentimento por ser sempre aquele que é deixado para trás. Por um lado ele compreende por que é que é assim, mas isso não quer dizer que não se ressinta. É muito giro assistir à evolução desta personagem e digo mais, é uma personagem muito bonita e extraordinariamente interessante.
 
4º Da aflição do Torin.
 
Ok, não é muito bonito a malta dizer que gosta da aflição dos outros mas eu sou portuguesa e como nós abrimos sempre excepções para tudo, para quê contrariar a natureza?
 
No livro 9 - The Darkest Seduction / A sedução mais escura - este meu fofo lindo faz um pacto com o Cronus (Nota: fazer pactos com quem quer que seja é sempre mau). O Torin guarda a chave do rei dos Titãs e em contrapartida o Cronus permite-lhe passar 24 horas com uma menina que o Torin possa tocar sem provocar uma pandemia. Ora qual é que é o problema disto? Como o rapaz passa mais tempo em frente ao computador do que, propriamente, a fazer outras coisas não leu as letrinhas miudinhas do contrato e o tiro saiu-lhe pela colatra. Ainda que o mundo esteja a salvo de uma pandemia provocada por esta coisinha linda, a rapariga não e isso deixa-o num grande desespero. E agora, para saber como é que isto vai acabar temos de esperar pelo próximo livro.
 
5º Dos 4 cavaleiros do apocalipse.
 
Por incrível que pareça, adorei os 4 cavaleiros do apocalipse. São 3 meninos e 1 menina lindíssimos apesar de mentalmente pouco sãos. Enfim, todos temos os nossos problemas e eles lá terão os deles. São eles: O vermelho, o preto, o verde e a branca. Se preferirem o Kane chama-lhes "rainbow rejects" e são os miúdos do William. São infantilmente cruéis mas, adoráveis e a relação deles com o "pai" é giríssima. Espero sinceramente que continuem a aparecer.
 
E pronto. Estas são as minhas 5 coisas favoritas acerca deste livro. Agora, não há outro remédio senão ficar à espera do próximo.      

Strider - Senhores do Submundo - A Rendição mais Obscura (The Darkest Surrender) - Livro 8

HRM, 09.08.13
Ora bem, como já devem ter reparado eu não sigo nenhuma ordem especial quando falo destes livros. Aliás, na realidade, eu nem sequer falo do livro em si porque a intenção não é fazer um book review. Existem inúmeros book reviews sobre cada livro desta colecção, tanto em Português como em Inglês, e quem tiver interesse rapidamente os encontra espalhados por aí na internet. Normalmente, o que mais me atrai em qualquer obra é a força das personagens, o seu desenvolvimento, a sua natureza e a forma como esta é explorada. Na minha óptica, quando existe uma boa personagem, a história escreve-se a si própria sem ser necessário criar momentos artificiais. E é isso que, na minha opinião, acho que acontece nestes livros, independentemente, dos estereótipos e das situações descritas.
 
Assim sendo, a prenda de hoje é o "piqueno" Strider... quer dizer... isto dito desta forma pode, eventualmente, induzir em erro mas adiante... o que eu quero dizer é que vamos falar do Strider e não do pequeno apêndice que o acompanha... bom, é melhor ficar por aqui antes que a conversa descambe.
 
Quem é então este belíssimo rapaz?
 

Este moço loirinho, de 1,96 m e olhinhos azuis é o Guardião da Derrota e consorte da harpia Kaia (é caso para dizer que, efectivamente, há harpias com sorte). A história dele é contada no oitavo livro da série intitulado A Rendição mais Obscura (The Darkest Surrender). Devido à natureza do demónio que alberga este nosso "piqueno" tem de ganhar todos os desafios que lhe fazem. Se perder, sofre dores atrozes durante dias o que o deixa incapacitado.
 
Apesar de não ser um dos meus favoritos (porque ficou em 4º lugar e eu só podia escolher 3), é uma personagem com um excelente sentido de humor. Ainda que atormentado q.b. pelo seu demónio, não é dos que mais anda a chorar pelos cantos da casa e por falar em casa... *sorrisinho safado e maléfico*... era o tipo de rapaz que me dava muito jeito ter lá em casa, exactamente, por causa do seu demónio. Notem, o embrulho também é muito apelativo e tenho a certeza que me ocorreriam diversas formas de utilização, mas aquele demóniozinho tem um potencial extraordinário para a realização de tarefas domésticas.
 
Vejam bem, além dos homens de 1,96 m serem fantásticos para trocarem as lâmpadas dos candeeiros de tecto sem ser preciso ir buscar o escadote, se viessem com o bónus do demónio da derrota era uma espécie de paraíso na terra!
 
Imaginem só:
 
Lavar a loiça do jantar.
 
"Queridoooooo... fofinhooooo... Aposto que não consegues lavar aquela loiça toda numa hora." e zuca! Lá saía o rapaz disparado para a cozinha (Nota: pronto, convém dar assim um tempo razoável para completar a tarefa com sucesso que é para não o deixar incapacitado, senão lá nos saía o tiro pela colatra).    
 
Jantar fora.
 
"Amoreeeeeeeeeee.... lindooooooo.... Aposto que não me consegues levar a jantar ali a um restaurante no Lx Factory." e zuuum! Lá íamos nós a correr para o Lx Factory (Nota: Claro que nestas coisas convém especificar os locais onde queremos ir jantar, senão ainda acabamos no McDonalds ou no Pizza Hut).
 
Discussões.
 
"Estúpido! Aposto que não consegues trancar-te na dispensa e ficar calado durante 5 horas!"
 
Já viram, um rapaz destes nas mãos de uma pessoa criativa - como eu - era uma coisa linda. A minha casa estaria sempre arrumadinha. Fantástico.
 
É claro que um dos grandes ressentimentos do nosso "piqueno" Strider é, exactamente, a utilização indevida do seu demónio para fins mais... vá... lascivos, mas eu confesso que simpatizo muito mais com a ideia das tarefas domésticas. 
 
Et voilá, este é - em poucas palavras - o nosso amigo Strider.
 

Galen - A personagem que ninguém fala

HRM, 08.08.13
Estava aqui às voltas, a pensar sobre quem é que ia escrever hoje e de repente ocorreu-me que nunca ninguém fala do Galen. Pesquisei na internet à procura de coscuvilhices e tudo, mas nada. Ninguém quer saber dele. Tudo bem que o rapaz tem uns quantos problemas mal resolvidos e todos os Senhores estão-lhe com um pó desgraçado, mas daí até se tornar invisível vai um bocadinho.
 
Assim sendo, vamos lá dar o nosso contributo para acabar com a censura ao rapaz... o moço até é bonito e tudo! É bem constituído, charmoso, loirinho, cabelito comprido, olhito claro é, basicamente, lindo de morrer. Até tem umas asinhas de anjo! Viagens aéreas à borla e a qualquer hora do dia, o que mais é que uma pessoa pode querer? 


É claro que não há bela sem senão, nem ying sem yang. O embrulho e o laçarote são fantásticos, dá vontade de descascar o presente à dentada mas... pronto... os brindes que estão lá dentro (sim, brindes, plural) é que são de manuseamento complicado. O Galen dá-se a conhecer no terceiro livro da saga dos Senhores do Submundo (The Darkest Pleasure/O Prazer mais obscuro), se a memória não me falha, e é o Guardião de dois demónios. A esperança e o ciúme. Por isso, como devem calcular, se albergar um demónio já incomoda muita gente, albergar dois incomoda muito mais e se a isto juntarmos traços de um carácter duvidoso, temos o caldinho montado.
 
Quando tudo começou, Galen era um dos guerreiros imortais da guarda chefiada por Lucien e à medida que a história vai avançando, começamos a compreender que ele tem muita responsabilidade no evento que conduziu à morte de Pandora, à libertação dos demónios, ao desaparecimento da caixa e consequente castigo de todos os envolvidos. Obviamente que quando os outros 12 rapazes (e rapariga, porque a Cameo é menina), descobrem a traição de Galen pois claro que ficaram um bocado aborrecidos. Todavia, como entretanto o rapaz bate em retirada estratégica e desaparece do mapa, os outros assumem que ele tenha morrido... até aparecer o livro 3 que os põe a espumar da boca.
 
E agora, porque é que o Galen põe os nossos "piquenos" todos malucos e à beira de um colapso nervoso? Simples. É que para além de lhes ter tramado a vida há milhentos anos atrás, agora é o líder dos caçadores e está empenhadíssimo em acabar com a vidinha dos nossos meninos.
 
Como se isso não bastasse, Galen é também o pai de Gwen que, por sua vez é a mulher de Sabin (o Guardião da Dúvida), e que tem uma vontade olímpica de arrancar a cabeça ao sogro. Ora, devo confessar que acho que esta relação sogro/genro tem muito potencial e merecia ser explorada.
 
Outra relação também digna de ser explorada é a de Galen com Legião (a "filha adoptiva" de Aeron)... Extrapolando: Se Galen, não morrer entretanto, e ficar com a Legião então temos a Legião como madrasta de Gwen e "sograsta" de Sabin, o que vai causar mais dores de cabeça ao Aeron...
 
...Caramba! Daqui a pouco isto parece a Hora das Bruxas da Anne Rice.  

Os anjinhos safados de Gena

HRM, 07.08.13
Tinha-me prometido a mim mesma que só escreveria um post por dia mas, normalmente, as coisas não funcionam assim quanto mais não seja pelo desafio de infringir as regras que nós próprias colocamos. Para além disso o universo desta autora é tão interessante que, quando damos por nós, andamos por aí a explorar.
 
No post intitulado A saga "Lords of Underworld" (Senhores do Submundo), falei-vos basicamente da história e das personagens principais desta saga. No entanto existem outras personagens que, não sendo as estrelas do pelotão, acabam por ter tanta força que dão origem a spin-offs. Por outras palavras, ganham o direito a serem os protagonistas dos seus próprios livros.
 
É isto que acontece a Lysander e Zacharel, dois anjos que aparecem como personagens secundárias na Saga dos Senhores do Submundo. O Lysander aparece em, quase, todo o seu esplendor no quinto livro da Saga sobre o Aeron (The Darkest Passion / A Paixão mais obscura) e depois vai aparecendo esporadicamente nos livros seguintes. O Zacharel aparece a partir do sétimo livro da Saga sobre Amun, o Guardião do segredo (The Darkest Secret/ O segredo mais escuro).
 
Também como já tinha referido anteriormente, entre a história sobre o Guardião da Dúvida (Sabin) e a história sobre o Guardião da Raiva (Aeron), surge uma compilação de histórias designada por "Heart of Darkness" que inclui uma novela sobre o Lysander e que se chama "The Darkest Angel". Esta pequena novela é o que vai dar o pontapé de saída para a colecção  Angels of the Dark / Anjos da Escuridão, cujo primeiro livro se chama Wicked Nights / Noites Perversas.
 
 
O livro Wicked Nights/ Noites Perversas, versa exclusivamente sobre a história de Zacharel e conta com a participação especial de alguns dos Senhores do Submundo, como por exemplo, Paris (o Guardião da Promiscuidade) que vai em auxílio do anjo quando a situação surge (os meus meninos são uns fofos, sempre a ajudar o próximo).
 
Pessoalmente, gostei bastante deste livro. A história está engraçada, as personagens estão bem concebidas e ficamos a conhecer mais um anjinho mesmo à beirinha de ficar com as suas asinhas de passarinho transformadas em asinhas de morcego. É claro que prefiro - de longe - a Saga dos Senhores do Submundo dada a minha fraca inclinação para criaturas angelicais com a mania de que são o presidente da junta, mas o facto de estarmos a lidar com anjinhos safados ameniza um pouco aquela terrível sensação de perfeição celestial que põe qualquer um com pele de galinha... eu sou mais pela morcegada civilizada e pela turma das caveirinhas q.b.
 
O segundo livro desta série, chama-se Beauty Awakened / Beleza Despertada e conta a história de Koldo, o anjinho desasado... literalmente... que faz parte do exército mais-ou-menos celestial de Zacharel. O Koldo é uma personagem gira que aparece logo no primeiro livro desta série e é uma personagem gira porquê? Bom, desde logo porque é um anjinho literalmente desasado, com direito a estacionar o carro no lugar dos deficientes e com prioridade nas filas dos supermercados e depois porque por ser desasado (ou por o terem desasado, neste caso), está consumido por um desejo de vingança. Assim sendo, só pelo simples facto de estarmos perante uma personagem diferente e com um sentimento tão humano, para mim já é uma mais valia. Resta saber como é que a autora explora a personagem.
 
Ainda não li o livro, mas já o tenho no meu Kobo em lista de espera, para começar a ler depois de terminar o The Darkest Craving.
 
Estou certa que esta é uma daquelas séries que irá continuar até porque - neste exército mais-ou-menos celestial - há mais personagens perturbadas, ou melhor... há mais anjinhos safados... e de que maneira.