Um momento zen da língua Portuguesa
HRM, 27.05.15
“Por toda a parte a água sussurrante, a águafecundante... Espertos regatinhos fugiam, rindo com os seixos; grossos ribeirosaçodados saltavam com fragor de pedra em pedra; fios direitos e luzidios comocordas de prata vibravam e faiscavam das alturas dos barrancos; e muita fonte,posta à beira de veredas, jorrava por uma bica, beneficamente, à espera doshomens e dos gados...”
in "A Cidadee as Serras"
Cada dia que passa, apunhalamos a língua portuguesa mais um pouquinho e sempre que isso acontece eu recordo-me do «tio» Eça.